10 Políticos Que Merecem O Impeachment Mas Que Ninguém Sabe

Essa galera deve muita explicação.

1. Agripino Maia

O senador José Agripino Maia (DEM-RN) foi denunciado em delação premiada ao Ministério Público do Rio Grande do Norte por ter cobrado mais de R$ 1 milhão em propina de um empresário do Estado. STF abriu investigação contra o senador.

2. Antônio Anastasia

Ex-governador de Minas Gerais e senador pelo PSDB, Antônio Anastasia é acusado de ter recebido R$ 1 milhão em propinas, a mando do doleiro Alberto Youssef. Ele é alvo de inquérito no STF, no âmbito da Operação Lava Jato. Além disso, o tucano deixou o governo mineiro com um rombo na casa de R$ 1,1 bilhão.

3. Aécio Neves

Candidato à Presidência e senador pelo PSDB, Aécio Neves é citado na Lista de Furnas, um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que aconteceu nos anos 2000. Isso sem falar no "choque de gestão", que ele implantou em Minas Gerais, quando governador, que causou enorme rombo aos cofres públicos.

E quem se lembra do Aécioporto? Uma pista de pouso construída na fazenda da família do senador, com dinheiro público, até hoje não explicada.

4. Geraldo Alckmin

Se alguém pode ser acusado de estelionato eleitoral, este é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Reeleito para o cargo, agora leva um dos mais fortes estados do Brasil para uma crise jamais vista. Falta água, falta luz, faltam recursos, mas sobram escandalos - como o do Trensalão Tucano - e inúmeros exemplos de má gestão.

5. Beto Richa

A popularidade do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), virou pó em poucos meses. O péssimo desempenho se deu após interrupção dos serviços públicos por sucessivas greves e os crescentes protestos que pedem o impeachment do tucano. Para piorar, no começo de 2015, Richa anunciou um "pacotaço" que prevê o aumento de impostos como o IPVA e ICMS, além de cortes no fundo previdenciário.

6. Renan Calheiros

Raposa velha no Congresso Nacional, o senador Renan Calheiros (PSDB) é investigado pelos crimes de corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. É citado em três processos de investigação abertos STF em relação à Operação Lava Jato. Ele também já foi denunciado pela PGR pelos crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso.

7. Bolsonaro

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) não faz questão alguma de esconder sua predileção pelo golpe de 1964 ao chamá-lo de “revolução”. Ele é conhecido por ser defensor da ditadura, da tortura, da pena de morte, da redução da maioridade penal e contrário ao casamento homoafetivo.

Bolsonaro é alvo de um processo no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara por ter dito que não estupraria Maria do Rosário (PT-RS) porque ela não merecia. Isso sem falar que ele é opositor ferrenho aos direitos humanos.

8. Marco Feliciano

Cristão exemplar, o pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) costuma confundir as atribuições quando está no Parlamento. Ele é autor de iniciativas como o projeto de lei para tornar obrigatório o estudo sobre criacionismo nas escolas.

Feliciano também é contra a união entre pessoas do mesmo sexo e a adoção de crianças por casais homoafetivos. Ele já foi denunciado por declarações racistas e homofóbicas nas redes sociais e por incitar campanha de ódio.

9. Ronaldo Caiado

O líder ruralista eleito senador, Ronaldo Caiado (DEM-GO) é acusado, por Demóstenes Torres, de ter envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Caiado teria sido financiado, nas campanhas eleitorais de 2002, 2006 e 2010, pelo contraventor.

O senador é um defensor histórico do latifúndio e se coloca como porta-voz da criminalização dos movimentos sociais, principalmente daqueles ligados à luta no campo, como o Movimento Nacional dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Isso sem falar nas denúncias de trabalho escravo, claro!

10. Eduardo Cunha

Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) é citado na Operação Lava Jato e investigado pelo STF. Não bastasse isso, ele tem um enorme histórico com polêmicas.

Cunha quer criar o Dia do Orgulho Heterossexual (que tal?). Além disso, ele já garantiu que não vai colocar em pauta a discussão sobre o aborto no País e autorizou a criação de uma comissão para discutir o "Estatuto da Família", que pode proibir a adoção de crianças por casais gays