Cinco Angolanos Em Veneza

Aproveitando a divulgação dos participantes na Bienal de Veneza de 2015, decidimos fazer uma incursão pela arte contemporânea Angolana e pelos artistas que têm espalhado as suas obras pelo Mundo, fazendo ecoar por toda a parte o nome de Angola.

Não, não nos referimos a mais um livro de “Os Cinco” de Enid Blyton…

Nem de uma viagem de cinco amigos ao Carnaval de Veneza.

Referimo-nos aos cinco artistas que vão representar Angola na Bienal de Veneza de 2015!

Quer saber mais sobre isto? Ora, espreite aqui!

OK, sabemos que nem sempre é fácil compreender arte,

E que por vezes os artistas são… sui generis…

Mas a arte alimenta o espírito e é, na verdade, extremamente satisfatória de observar.

Por isso, o seu parceiro para conhecer tudo sobre Angola – sim, estamos a falar de nós, Angola Buzz – põe a sua capa de super-herói e prepara-se para lhe explicar TUDO sobre arte!

Pensando melhor, não vamos explicar tudo… Mas vamos apresentar-lhe os nossos cinco Angolanos que têm a oportunidade de nos representar a todos na magnífica Itália.

Mais precisamente, em Veneza:

Então não percamos mais tempo, que os italianos começam a impacientar-se!

Aqui está a lista dos cinco fantásticos:

1. António Ole

Artista plástico, fotógrafo e realizador angolano, António Ole nasceu em 1951, em Luanda. Para além de participante na exposição, António Ole é também o curador do pavilhão de Angola na Bienal de Veneza 2015.

2. Binelde Hyrcan

Binelde Hyrcan é um jovem angolano criativo nascido em 1983. Viveu a sua infância em Angola, mas a sua imaginação e vontade de crescer, enquanto artista plástico, levaram-no ao Mónaco para se formar em Belas Artes.

3. Délio Jasse

Délio Jasse (Luanda, 1980) nasceu e foi criado em Luanda. Hoje, vive em Lisboa onde se estabeleceu aos dezoito anos. O seu interesse por diferentes técnicas de impressão foi despertado primeiro através de seu trabalho com telas de seda, embora logo depois isso o tenha levado à fotografia.

4. Francisco Vidal

Filho de mãe cabo-verdiana e pai angolano, Francisco diz que a suas origens fazem parte do seu trabalho, ao que afirma: “É o ritmo do meu corpo que determina o meu trabalho como africano”.Os seus trabalhos vão desde o desenho, a escultura e a instalação, construindo um universo que não visa a categorização fácil. De forma evidente, o seu trabalho debruça-se sobre temas como a raça, diferença, negritude e diáspora africana, assim como reflecte a sua herança, e o seu desenvolvimento enquanto pessoa e na sua percepção.

5. Nelo Teixeira

Nelo Teixeira, formado em pintura e escultura, em 2000, participou no Workshop de Pintura em Vidro orientado por Jean Luc no Salão da UNAP. Teve participação na cenografia dos filmes “Herói” e “Cidade vazia”. De acordo com António Ole: “a arte de Nelo Teixeira desafia a inovação de forma a englobar outras vozes que clamam pela emergência social”, afirmando que o autor “representa um lugar cimeiro no panorama artístico angolano”.

Tendo em conta os fantásticos artistas que Angola é capaz de produzir, há algo que podemos fazer, para nos certificarmos que Angola continua solo fértil para a criação artística: Acarinhar as artes!

Para finalizar, admitamos: A arte é cool!

E levar arte para Itália é um novo nível de cool!