10 Fatos De 2014 Que Provam Que O Futebol Ainda Tem Salvação

Alguns fatos que vão contra o bundamolismo, a caio-ribeirização do futebol e os jogadores leite com pêra. Esse post não é recomendado para fanboys de Messi, CR7 e Neymar e saudosistas da geração da Espanha de 2010.

10. A seleção da Argélia na Copa do Mundo

Via sportv.globo.com

Time valente, com torcida apaixonada. A única seleção que conseguiu dar trabalho de verdade pra Alemanha.

9. Sheik vs homofobia

Vitor Silva/Botafogo / Via jornalvs.com.br

Homofobia no futebol é tabu. Já que é esporte pra macho, ninguém fala sobre, ninguém assume uma possível condição sexual "fora das normas". Que o Sheik, ex-jogador do Botafogo, gosta de aparecer e chamar atenção, todo mundo sabe. Não foi diferente no jogo contra o Palmeiras, no primeiro turno do Brasileirão. Nessa partida, o zagueiro Lúcio teria chamado o atacante de gay: "além do caráter duvidoso, conhecido assim pelos atletas, ele ainda é preconceituoso. Para gay, o que não é meu caso, ele discrimina. Me chamou de gay, como se fosse um monstro". Só que a diferença é que ele levantou uma bola que poucos têm coragem de defender. Quando atuava no Corinthians, ele foi hostilizado pela torcida quando deu um selinho num amigo e postou no Instagram.

8. A queda do futebol tiki-taka

Via copadomundo.uol.com.br

A infinita troca de passes que resulta em alta posse bola e anulação das investidas do adversário chegou a fazer com que muito torcedor se contentasse com jogos de meio a zero por causa de um suposto futebol moderno e organizado. Durou apenas 43 minutos. Que morte horrível.

7. Balotelli sendo Balotelli

Puma / Via Reprodução YouTube

O cara não fez nada na Copa, mas é um jogador necessário pro mundo do futebol. Não pela bola, mas pela personalidade. O atacante é o típico fanfarrão. Na Copa, pediu beijo da rainha da Inglaterra se fizesse gol na Costa Rica. Recentemente, citou Gengis Khan em sua mais nova chuteira ao falar de si mesmo como “A punição de Deus. Se você não tivesse cometido grandes pecados, Deus não enviaria uma punição como eu para você”. Tá em má fase no Liverpool e na seleção italiana, mas é o nosso fanfarrão preferido.

6. Alex vs CFB vs Globo vs Roger Flores

Heuler Andrey/AGIF / Via esporte.uol.com.br

Muita gente entrou na mira do craque do Coritiba Alex nesse ano. O cara peitou a CBF, expôs a Globo e criticou a postura do ex-jogador e atual comentarista Roger Flores, que tinha fama de chinelinho entre colegas da época de boleiro e torcedores.

5. (8x) Lu Lu Lu Lukas Podolski

Márcio Honorato/HONOPIX/ESTADÃO / Via copadomundo.uol.com.br

Podolski era uma espécie de Loco Abreu pra seleção da Alemanha campeã do mundo em 2014. Não, não tem nada a ver com o futebol, mas com a importância que o cara tinha pro grupo, assim como Loco Abreu e sua relação com a seleção uruguaia. Ele era sempre convocado, mas dificilmente entrava em campo. Além disso, o mais legal de Poldi na passagem pelo Brasil foi a ausência de frescura. O típico boa praça, simpaticão que virou brother de todo mundo. E todos sabemos que não existe música de torcida dedicada a um jogador mais foda que Lu Lu Lu Lukas Podolski.

4. "O 7 x 1 foi até pouco"

Diário de Pernambuco / Via brainstorm9.com.br

A geração mais bunda mole, estrelinha, leite com pera e chorona que já vestiu a Amarelinha caiu diante da Alemanha por 7 x 1 no Mineirão, sob os olhos de sua torcida, disputando sua segunda Copa do Mundo em casa. Há quem diga que o 7 x 1 foi pouco. A verdade é que tínhamos um time de meninos carregando uma responsabilidade grande. Thiago Silva chora até agora.

O lado bom: a redenção da injustiçada Seleção de 50. Na foto acima, a brilhante capa do Diário de Pernambuco. Vale ver a capa do Extra, que também homenageia os vice-campeões de 50.

3. "Não quero ser grosseiro, mas rasguei o ânus na jogada com Robben"

AFP / Getty Images ADRIAN DENNIS / Via lancenet.com.br

Mascherano, Javier. 2014.

Sem mais comentários.

2. Aranha, Daniel Alves, Tinga, Luiz Adriano, Kevin Constant: jogadores contra o racismo

Marcos Ribolli / Via globoesporte.globo.com

As atitudes de alguns jogadores que foram vítimas de racismo neste ano merecem destaque. A coragem de expor o fato e de se expor ao mesmo tempo são importantes pra tentar livrar o futebol de uma de suas maiores manchas. Tem que denunciar, tem que dar a cara a tapa, tem que mostrar que ninguém deve aceitar preconceito e discriminação.

1. O mito Felipe Melo

Via Facebook: FelipeMeloOficial

Felipe Melo (conhecido como um dos vilões da Copa de 2010) é ídolo da torcida do Galatasaray, na Turquia. Por ter retwitado uma mensagem de um fã que o mencionava, a federação de futebol de lá suspendeu o zagueiro por dois jogos. No tweet havia a mensagem "Aziz comer as próprias bolas". Felipe, que não é tão fluente em turco, compartilhou sem saber exatamente o conteúdo, que ofendia o presidente do rival Fenerbahçe, Azizi Yildrim. Mas a torcida foi acampar em frente à casa do brasileiro e, em retribuição, ele se jogou na galera. Felipe é ídolo do Galatasaray, fala o que pensa, sempre que pode provoca o Fenerbahçe e faz questão de não usar meias palavras. Quem se lembra da resposta dele às críticas do Renato Maurício Prado? Um jogador lentra A de verdade.