Lendas Do Futebol Virtual Que Não Estiveram Na Copa Das Copas

A seleção da Copa de 2014 contou com diversos jogadores argentinos, holandeses e grande parte dos alemães que conquistaram a simpatia e o tetra bem na nossa cara. Mas para quem conhece de futebol (virtual) sabe que existem outras lendas que poderiam estar na Copa das Copas. Vamos a elas:

1.

maisfutebol.iol.pt / Via futebolmagazine.com

O lendário Tó Madeira

O Craque das versões clássicas de Championship Manager (atual Football Manager, um jogo onde você é o Tecnico/dirigente de um clube de futebol e tem de administrar táticas, finanças e tudo mais!).

Tó Madeira foi um dos grandes nomes deste simulador. Iniciando o jogo em um pequeno time de Portugal e com preço acessível, virava facilmente um dos primeiros adquiridos por jogadores do mundo todo. E assim nasceu a lenda, após sua fama se espalhar. O craque simplesmente não passava em branco e tê-lo em seu plantel era certeza de glórias. Era artilheiro nato com faro de gol.

Embora o jogo utilizasse jogadores reais dos melhores torneios do mundo, nunca ouviu-se falar de Tó Madeira em canto algum do futebol real e cogitou-se que ele era algum easter egg dos produtores do jogo.

O mais perto da versão real de Tó, é Antonio Lopes, cuja descrição bate com as do craque virtual, mas o desempenho...

Se você ainda é jogador do game clássico, pesquise a disponibilidade de Tó Madeira e garanta uma galeria de títulos invejáveis.

2.

paginas.unisul.br

Popov Stevan*

Sim, o nome dele tem um asterisco. Que já diz tudo para quem era fã de Elifoot 98.

Elifoot 1998 foi um clássico do Windows 95. Pai do Championship Manager acima mencionado, era um simulador muito simples de Manager de Futebol.

Assim como Tó Madeira, Popov Stevan* (e já explico o que era o bendito * no nome) era goleador. Bom e barato, tinha média de gols por jogo acima de 2 e era responsável por grandes feitos dos primórdios dos treinadores de computador. Tê-lo em seu time era impor respeito aos adversários,certeza de placar elástico e finalizar a temporada com ele ganhando grana para seu clube como prêmio de artilharia.

E mais uma vez, embora num jogo que utiliza jogadores reais, nunca ficou esclarecida a existência de algum atleta tão lendário com este nome e nunca ficou comprovado se Popov era um craque também no mundo real.

Seu nome finalizado com * se devia a uma característica marcante do jogo. Jogadores que tinham o asterisco eram os que melhor se adaptavam nos times e com potencial para serem os craques dos times. Era comum ver asterisco em nomes clássicos de nosso futebol em sua versão do jogo como: Romário*, Edmundo* e outros da mesma época.

3.

Andry Shevchenko

Um dos primeiros exemplares dos modernos e engenhosos jogos de futebol que temos hoje em dia, foi o Winning Eleven (ou como diziam: "Inigueleve"). Já usando jogadores reais, foi celeiro de muitos craques - que a rapaziada hoje chama de Geração Playstation - que até então eram desconhecidos por aqueles que não acompanhavam o futebol europeu com afinco, no inicio dos anos 2000.

Em sua versão de número 4, já traduzido do japonês para o inglês e linguagem ocidental, o game apresentava design inovador e jogabilidade idem para a época. E foi através deste jogo que chegamos a conhecer mais o craque ucraniano Shevchenko.

Não era o melhor do mundo, mas no jogo tinha uma característica peculiar: corria feito um louco. Nenhum zagueiro era capaz de segurar a correria do craque em uma disputa de velocidade e era muito fácil ficar com ele cara a cara com o goleiro.

Diferente dos citados anteriormente, Schev (como era muito dificil falar o nome correto, a turma abreviava) existiu e foi sim um dos grandes nomes do futebol mundial, atuando por grandes clubes, como o Chelsea da Inglaterra. Assim como Ibrahimovic, era um oásis no meio de tantos jogadores medianos e fracos, com a tradição do futebol ucrâniano e por isso disputou apenas uma Copa, a de 2006.

Dica esperta: Quem tinha ele e Roberto Carlos(!!!) no ataque do time na "Master Liga" dificilmente era derrotado, graças a velocidade de ambos em comparação aos zagueiros do game.

4.

Castolo

Mais um que começou na série Winning Eleven.

Quando você iniciava uma carreira com algum clube, iniciava o time com pouco dinheiro e alguns jogadores desconhecidos, de qualidade duvidosa e padrões de fábrica do game, entre eles, um "Brasileiro" que se destacava dos demais. Castolo.

Mesmo com abaixo da média dos grandes craques do jogo, era quem carregava o time nas costas no inicio da campanha e um dos últimos a serem vendidos para dar lugar a um Ronaldo, Rivaldo ou Klose da vida...

Se manteve na franquia durante muitas versões e sua atual aparência ostenta um estiloso cabelo dread lock.

5.

adrenaline.uol.com.br

Janco Tianno

Alguns podem torcer o nariz e contestar. Mas eu, em minha tenra idade, era jogador de Mega Drive e dos primeiros jogos da série Fifa Soccer (hoje, só Fifa). E lá, havia um camisa 11 (posteriormente 13), que era certeza de gol, usando a amarelinha.

No primeiro Fifa International Soccer (Conhecido como Fifa 94 por alguns), apenas seleções eram representadas e brilhava com a então tetra campeã, uma dupla de ataque formada por Janco Tianno e Rico Salamar. Um paralelo claro a Bebeto e Romário .

Ambos se completavam, mas Janco se destacava, não importava a posição que estava em campo, ao apertar o botão de chute, podia sair para o abraço. Janco era artilheiro e há quem o faça rivalizar com ninguém menos que o nosso último lendário craque do futebol virtual...

6.

Allejo

No International SuperStar Soccer dos clássicos consoles da Nintendo, surgiu o maior nome do futebol virtual brasileiro em todos os tempos.

Ainda hoje, figura em jogos da Konami e é o mais famoso atleta fictício/virtual.

Já foi pixelado, careca ao estilo ronaldinho e hoje em dia é negro.