Uma das passagens mais devastadoras para a imagem do presidente Michel Temer é o relato que o ex-presidente da Odebrecht Engenharia Industrial, Márcio Faria, narra em pormenores uma reunião ocorrida no escritório político do peemedebista em 15 de julho de 2010.
Ali foi acertada uma propina de US$ 40 milhões para o PMDB resultante de contratos da área internacional da Petrobras com a Odebrecht.
Um investigador pergunta: "Ficou claro que era vantagem indevida?"
Faria crava: "Totalmente vantagem indevida, doutor, porque era um percentual em cima de um contrato. Ninguém falou em diretório municipal, estadual, nada. Era um per-cen-tual de um contrato".
Aqui o que o vídeo diz no vídeo de 4 minutos aos investigadores da Procuradoria:
De acordo com a Constituição, o presidente da República só pode ser processado por atos cometidos durante o seu mandato. Como Temer teria participado da reunião quando era deputado federal e candidato a vice-presidente, ele não pode ser investigado.