No dia 17 de março de 2014, começava a maior investigação da história da Justiça brasileira, com policiais prendendo o operador Alberto Youssef na então desconhecida operação Lava Jato. Naquele mesmo dia, em Porto Alegre, a Odebrecht agendava o pagamento de propina a Eliseu Padilha, um dos políticos mais próximos de Michel Temer e, agora, ministro da Casa Civil.
De acordo com o delator José de Carvalho Filho, a entrega do dinheiro foi combinada com Padilha no gabinete dele, em Brasília. O local combinado foi o escritório de Padilha, em Porto Alegre.
Assim foi registrado o pagamento:
Esse pagamento, de acordo com a Odebrecht, fez parte de um acerto de R$ 4 milhões para garantir que Eliseu Padilha e o ministro Moreira Franco, seu antecessor na Aviação Civil, atendessem os interesses da empreiteira no aeroporto do Rio.