UPDATE: De acordo com o sindicato dos policiais do Estado, 58 foram assassinadas no Espírito Santo entre a madrugada de sábado e as 16h desta segunda. O governo não apresentou um número oficial.
O Espírito Santo pediu ajuda ao governo federal e ao Exército para tentar conter a onda de violência que se espalha pelo estado, sobretudo na região de Vitória.
Saques no comércio, ônibus incendiados, roubos e 56 homicídios entre a sexta-feira e a manhã desta segunda (6) dispararam uma espécie de toque de recolher na capital.
Escolas e postos de saúde foram fechados. De dentro de casa, os moradores mostra o caos na rua.
E, com os ônibus queimados, o sindicato dos motoristas suspenderá o trabalho às 16h.
Diante dos quartéis, famílias e amigos de policiais militares fazem piquetes para que os PMs não saiam às ruas. Há pelo menos três anos eles não recebem nem a reposição da inflação nos salários. É um efetivo de pelo menos dez mil homens e 2.342 policiais civis.
Nas ruas, as câmeras de segurança registram a barbárie.
No IML, os corpos se amontoam pelos corredores. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (SindiPol), Jorge Emílio Leal: foram 52 assassinatos entre a sexta-feira e as 12h de hoje. A média de janeiro, segundo ele, foi de dois homicídios por dia.