Novo prefeito de Curitiba ignora pergunta e canta música da Chapeuzinho

    Rafael Greca (PMN) chamou de “Lobo Mau” repórter que lhe perguntou sobre sucessivas derrotas eleitorais. “Era o seu discurso. Vim aqui para dizer: Eu ganhei a eleição! Eu ganhei a eleição!”

    Um dia após vencer a eleição à Prefeitura de Curitiba, Rafael Greca (PMN) começou a cantar a música da Chapeuzinho Vermelho ao se sentir incomodado por uma pergunta feita por um repórter, durante entrevista nesta segunda-feira (31).

    O repórter Rogério Galindo, do jornal Gazeta do Povo, questionava Greca sobre o ostracismo político que o ele viveu na década passada.

    O prefeito eleito logo interrompeu a pergunta:

    Em seguida, Greca faz um convite ao repórter, que acompanha tudo com uma expressão que parece misturar constrangimento e incredulidade.

    Foi aí que o prefeito eleito aproveitou a deixa para emendar a música-tema da Chapeuzinho Vermelho:

    Greca finaliza com um pedido ao entrevistador:

    Assista à íntegra do vídeo:

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    Perguntado se falaria com Gustavo Fruet (PDT), atual prefeito e seu adversário, na transição, o eleito foi cortante: “Por Curitiba tem conversa até com Satanás, Belzebu, Asmodeu”.

    Leia aqui.

    Greca é um veterano de declarações surpreendentes. Durante uma sabatina em setembro, ele disse ter vomitado “por causa do cheiro” de pobre.

    Aqui a declaração completa na resposta a uma pergunta sobre moradores de rua:

    Nunca cuidei dos pobres, não sou são Francisco de Assis. Até porque a primeira vez que tentei carregar um pobre para dentro do meu carro eu vomitei por causa do cheiro. Era um homem muito sujo. Quando cheguei no albergue, a freira me disse: ‘lavo o doutor primeiro ou ele?’.

    Depois, por meio de sua assessoria, o então candidato pediu desculpas pela declaração.

    Logo que assumiu o ministro da Cultura e do Turismo em 1999, Greca disse que enxergava “caráter lírico” na miséria do país.

    “Há um caráter até lírico em alguns mendigos e despossuídos que os torna semelhantes ao Carlitos e todos os personagens míticos. Não se trata de idealizar a miséria, mas não se trata de escondê-la também”, afirmou, ao prometer que não pretendia esconder a pobreza da visão do turista estrangeiro. Leia mais.

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