Segundo o último boletim da Defesa Civil de Minas, divulgado às 8h, foram confirmadas 58 mortes e 292 pessoas ainda estão desaparecidas.
Desde o início do resgate, 382 pessoas foram localizadas. A tragédia atingiu, ao todo, 693 pessoas, entre moradores e funcionários da Vale.
A causa da tragédia foi o estouro de uma barragem de manejo de dejetos de mineração; foi a segunda tragédia do gênero em menos de 3 anos. Antes, Mariana foi devastada por uma barragem da Samarco, empresa que tem como sócia a mesma Vale.
Os corpos estão sendo levados para o Instituto Médico Legal, em Belo Horizonte, onde serão identificados.
Verdejante até semana passada, o rio Paraopebas agora é um curso lamacento.
Bombeiros tentam encontrar vítimas no Córrego do Feijão.
Uma casa no curso do estouro da barragem...
...espalhando um rastro de destruição...
...e a casa totalmente destruída.
Equipes de resgate trabalhando nesta segunda (28), perto de Brumadinho.
Um membro da equipe de resgate tenta tirar um pouco de lama durante a operação.
Em nota pública divulgada no sábado, a Vale S.A. afirmou que “está empreendendo todos os seus melhores e maiores esforços, em caráter de máxima urgência, no sentido de levantar todas as informações possíveis sobre o acidente e que as compartilhará com toda brevidade ao seu alcance”. No dia da tragédia, em outra nota, a empresa afirmou que a barragem do Córrego do Feijão estava inativa, ou seja, não recebia mais rejeitos da mineração e que passava por inspeções quinzenais.
