O presidente Jair Bolsonaro foi recebido por Donald Trump, nesta terça-feira, na Casa Branca, sede do governo americano, em Washington.
Os dois ficaram reunidos no Salão Oval por 20 minutos. Depois, saíram para uma curta declaração conjunta, trocaram camisas de suas respectivas seleções de futebol e responderam perguntas de jornalistas.
Trump disse que as conversas com Bolsonaro estavam concentradas na crise da Venezuela e em questões de comércio.
Trump afagou Bolsonaro, dizendo que o brasileiro teve uma campanha presidencial impressionante, que muita gente comparou à sua própria em 2016.
Bolsonaro voltou a falar de sua visita à Casa Branca situando-a "depois de décadas de presidentes antiamericanos".
Na verdade, FHC tinha uma relação próxima com Clinton nos anos 1990; Lula se dava bem com George W. Bush e Obama. E Dilma tinha uma relação ok com Obama até o episódio do vazamento que a NSA gravou conversas da presidente brasileira.
"Tenho muitas coisas em comum com o sr. Donald Trump e, para mim, isso é um motivo de orgulho", disse Bolsonaro. Trump disse que apoia o ingresso do Brasil na OCDE, o clube das economias mais ricas do planeta.
Sobre Venezuela, Trump disse que "todas as opções estão sobre a mesa", mas esquivou-se de responder se espera envolvimento dos brasileiros em uma ação militar. (Os militares do governo Bolsonaro são contra)
Na área das ameinidades, Trump elogiou Pelé e deu uma camisa da seleção americana para Bolsonaro.
E ganhou uma camisa do Brasil.
