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PT sob pressão para anunciar logo Haddad no lugar de Lula

PC do B e aliados cobram do partido definição da chapa sem esperar julgamento no STF.

Depois da derrota no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na madrugada de sábado, o PT sofre pressão do PC do B e de sua base para que anuncie logo a substituição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo ex-prefeito Fernando Haddad na corrida presidencial.

O partido passou o dia em reuniões para traçar uma nova estratégia da campanha, que está proibida pelo TSE de usar Lula como candidato nas propagandas e tem até o dia 11 para definir a substituição.

Haddad teve nesta segunda-feira (3) duas reuniões com o ex-presidente Lula, preso em Curitiba, condenado a 12 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Na saída da superintendência da Polícia Federal, Haddad anunciou que o partido ingressará com dois pedidos de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo que Lula possa ser candidato.

O advogado eleitoral de Lula Luiz Fernando Pereira explicou aos dirigentes do PT que, se o PT for vitorioso com a liminar no STF, a coligação ganha até o dia 17 para alterar a chapa. Se a liminar for negada, a decisão deve ser tomada até o dia 11, limite imposto pela decisão do TSE. Por outro lado, se a liminar é concedida mas, no julgamento do mérito, em plenário, o partido é derrotado, fica sem candidato.

Para o PC do B, o comando da campanha precisa dar uma solução imediata ao impasse, o que significaria colocar Haddad como candidato a presidente e Manuela D'Ávila, do PC do B, como vice.

Segundo dirigentes do PC do B, a estratégia política não pode ficar a reboque das questões jurídicas. Eles expressaram essa preocupação na reunião com os petistas, no Instituto Lula. E não ficaram sozinhos. Parte dos dirigentes do PT quer resolver a questão já para não correr risco de ficar fora da eleição.

"O melhor é resolver no dia 11", disse um alto dirigente do PT, afirmando que "tem muita gente" no comando da campanha que defende essa solução, assim como o PC do B.

Uma das alternativas pensadas é organizar um protesto contra a decisão do TSE no dia 11 e anunciar Haddad como candidato. O martelo, no entanto, não está batido.






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