Depois de ser suspenso por algumas horas, o grupo "Mulheres unidas contra Bolsonaro" foi devolvido pelo Facebook às administradoras originais, que haviam sido expulsas por um invasor.
Desde sábado (15), o grupo sofria invasões de perfis falsos que alteraram seu nome para " Mulheres com Bolsonaro" e expulsaram do comando as próprias criadoras do movimento, que já chegou a 2,48 milhões de mulheres.
O Facebook viu atividades suspeitas e suspendeu o grupo temporariamente. Foi pedida uma análise da empresa pela criadora do grupo, a funcionária pública Ludimilla Teixeira, de Salvador. O perfil identificado como Eduardo Shinok expulsou as administradoras e se colocou como único gestor do grupo. Além de alterar o nome, ele colocou uma foto do candidato a presidente pelo PSL na capa.
As integrantes do " Mulheres Unidas contra Bolsonaro" passaram a denunciar os ataques, com posts coloridos de repúdio à ação pró-Bolsonaro.
“O grupo foi restaurado e devolvido às administradoras”, disse o porta-voz do Facebook no início da tarde deste domingo (16).