Futuro presidente do PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu nesta terça-feira (5) a reforma da Previdência do governo Temer. E afirmou que a legenda deve decidir até amanhã se fecha questão sobre o tema.
“Meu apoio pela reforma da Previdência não é pela metade, é integral”, disse ele, depois do lançamento de um projeto habitacional na periferia de São Paulo.
“Em São Paulo nós já fizemos em 2011, não tem Robin Hood às avessas. No nível federal, nós apoiaremos”. No entanto, ele não falou sobre o partido fechar questão. Até o dia 9, o presidente da legenda é Alberto Goldman.
“Esta é uma questão do partido, que vai ouvir a bancada. Depende dos deputados, o que deve ocorrer amanhã.”
Sobre o desembarque do governo Temer, Alckmin foi evasivo: “Até o dia 9 fala [em nome do PSDB] o Goldman. Não vou falar pelo partido agora”.
Pré-candidato tucano à Presidência, Alckmin minimizou as declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que já se colocou como um eventual candidato à Presidência do PMDB em 2018 e disse que Alckmin não poderia representar o legado do presidente Temer na eleição de 2018.
“Só vamos falar em eleição no ano que vem. Nós só podemos fazer aliança com quem não tiver candidato e acho que vamos ter uma boa aliança”, disse Alckmin, que não quis responder se representar o legado do governo federal era bom ou ruim. “Todo governo tem seus aspectos positivos e tem suas dificuldades. Isso é natural”, disse o tucano.