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Em carta, Lula diz que não aceitará trocar prisão fechada pelo regime semiaberto

Em declaração política, ex-presidente diz que não aceita "barganhar" liberdade. Quem pediu a progressão de regime não foi a defesa do preso, mas a força-tarefa da Lava Jato.

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou uma carta em que ele afirmar que não vai aceitar a progressão do regime fechado para o semiaberto. Lula cumpre pena de 12 anos de prisão.

"Quero que saibam que não aceito barganhar meus direitos e minha liberdade", escreveu o petista, em carta aberta divulgada pelo PT na tarde desta-segunda-feira (30). A carta foi escrita quando Lula estava reunido com seus advogados, entre eles o ex-candidato a presidente Fernando Haddad, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o advogado Cristiano Martins Zanin.

No regime semiaberto, o preso pode sair durante o dia para trabalhar e retorna para dormir na prisão. Quem pediu a progressão de regime não foi a defesa de Lula, mas os procuradores da Lava Jato.

"Tenho plena consciência das decisões que tomei nesse processo e não descansarei enquanto a verdade e a justiça não voltarem a prevalecer", escreveu o ex-presidente.

Lula voltou a dizer que os procuradores da Lava Jato deveriam "pedir desculpas ao povo brasileiro". O fato de os próprio procuradores pedirem a progressão de pena para Lula, o que é uma iniciativa incomum por parte do Ministério Público, preocupou os petistas.

Um de seus amigos mais próximos, o ex-ministro e ex-prefeito de São Bernardo Luiz Marinho, afirmou ao BuzzFeed News que Lula não aceitaria ir para o semiaberto se tivesse de usar tornozeleira eletrônica ou fosse impedido de "rodar o país". No regime semiaberto, ao preso só é permitido viajar sob autorização judicial.

"Tenho plena consciência das decisões que tomei nesse processo e não descansarei enquanto a verdade e a justiça não voltarem a prevalecer", afirmou o ex-presidente.

Lula voltou a dizer que os procuradores da Lava Jato deveriam "pedir desculpas ao povo brasileiro". O fato de os próprio procuradores pedirem a progressão de pena para Lula, o que é uma iniciativa incomum por parte do Ministério Público, preocupou os petistas.

Um de seus amigos mais próximos, o ex-ministro e ex-prefeito de São Bernardo Luiz Marinho, afirmou ao BuzzFeed News que Lula não aceitaria ir para o semiaberto se tivesse de usar tornozeleira eletrônica ou fosse impedido de "rodar o país". No regime semiaberto, ao preso só é permitido viajar sob autorização judicial.

Os petistas estavam preocupados também que, no caso de aceitar a progressão de pena, Lula poderia passar a imagem de que havia aceitado a condenação e seu pedido de suspeição do ex-juiz do caso, Sergio Moro, pudesse ser arquivado pelo Supremo Tribunal Federal.

Lula cumpriu um sexto da pena e, por isso, tem o direito de requerer a progressão para o regime semiaberto.



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