A Oxfam, ONG internacional que reúne entidades que estudam a pobreza no mundo, divulgou nesta segunda-feira dados impressionantes sobre a desigualdade na distribuição da riqueza no mundo. O ano passado foi a época em que o mundo ganhou mais bilionários. Confira:
1) Em 2017, a cada dois dias, alguém ficou super-rico.
2) Considerando o patrimônio em dólar, existem 2.043 bilionários. E 43 deles são brasileiros.
3) Apenas uma pessoa em cada dez bilionários é mulher.
4) Em 12 meses, a riqueza desses bilionários aumentou US$ 762 bilhões (ou R$ 2,437 trilhões).
5) Um sétimo dessa riqueza, US$ 108 bilhões, acabaria com a pobreza extrema do mundo.
6) No Brasil, o número de bilionários aumentou de 31 para 43 em 2017. Foi um aumento de um por mês.
7) Somado, o patrimônio dos bilionários brasileiros chegou a R$ 549 bilhões em 2017. Já a metade mais pobre do Brasil teve sua renda de 2,7% do bolo nacional reduzida para 2%.
8) Os 5 bilionários mais ricos do Brasil têm a mesma riqueza da metade mais pobre do país.
9) De toda a riqueza gerada no ano passado, 82% foram parar nas mãos de 1% dos mais ricos do mundo (7 milhões de pessoas) e nada foi para os 50% mais pobres.
10) Metade da população do mundo vive com de US$ 2 a US$ 10 dólares por dia. Ou seja: R$ 6,40 a R$ 32.
11) Enquanto a riqueza dos bilionários aumentou 11% ao ano desde 2010, os salários aumentaram em média 2%.
12) De acordo com o banco Credit Suisse, 42 pessoas detêm atualmente a mesma riqueza que os 3,6 bilhões de pessoas na base da pirâmide da distribuição de renda.
13) O homem mais rico da Nigéria recebe em um ano, só em juros sobre sua fortuna, o suficiente para tirar dois milhões de pessoas da pobreza extrema.
14) Os quatro homens mais ricos da Indonésia têm o mesmo tanto que 100 milhões de pessoas mais pobres do país.
15) A fortuna das três pessoas mais ricas dos Estados Unidos corresponde à soma do que tem a metade mais pobre da população do país (cerca de 160 milhões de pessoas).
16) E, no Brasil, quem ganha um salário mínimo precisa trabalhar 19 anos para ganhar o que uma pessoa do grupo do 0,1% mais rico do país ganha em um mês.
