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Por incrível que pareça, tudo isso aconteceu há menos de 30 dias

As coisas estão acontecendo rápido demais nestas eleições.

Em 6 de setembro, Jair Bolsonaro (PSL) foi esfaqueado durante evento de campanha em Juiz de Fora (MG).

No mesmo dia, pela manhã, o presidente Michel Temer (MDB) havia lançado seu terceiro vídeo da série de recados diretos para políticos. O alvo era Fernando Haddad, que ainda não era o candidato oficial do PT à Presidência.

A candidatura de Haddad — em substituição a Lula, preso em Curitiba — só foi confirmada em 11 de setembro.

No mesmo dia, Ciro Gomes (PDT) esclareceu a dúvida que tomava conta da internet.

"Candidato, afinal, é A, B OU C ou A BEYONCÉ?", perguntou nossa repórter @tatifarah a @cirogomes

O grupo Mulheres Unidas contra Bolsonaro, no Facebook, começou a crescer e, no dia 15, sofreu uma invasão. Depois as organizadoras retomaram o controle.

Foi quando o #EleNão começou a se espalhar.

No dia 18, o vice de Bolsonaro, o general reformado Hamilton Mourão (PRTB), foi criticado pela frase sobre lares chefiados pelas mães ou avós serem "fábricas de desajustados".

E a Anitta começou a ser pressionada para aderir ao #EleNão depois que seguiu o perfil no Instagram de uma influenciadora pró-Bolsonaro.

não quero alguém que vista a minha bandeira apenas quando lhe convém, quero alguém que vista a bandeira para ser a favor da minha existência em um dos países que mais mata lgbts no mundo #AnittaIsOverParty https://t.co/KU36QvwMVx

A capa da revista britânica Economist do dia 20 chamava Bolsonaro de "a mais recente ameaça da América Latina".

No dia 24, o Ibope mostrou o aumento da rejeição a Bolsonaro. No mesmo dia, foi exibida uma entrevista do candidato, ainda hospitalizado no Albert Einstein, em que Bolsonaro falou em tom emotivo sobre a família e a filha Laura, 7.

O ator britânico Stephen Fry, que já entrevistou Bolsonaro, gravou um depoimento chamando de "aterrorizante" o discurso do deputado contra negros, mulheres e a comunidade LGBTQ.

Ator britânico Stephen Fry diz que discurso de Bolsonaro contra negros, mulheres e a comunidade LGBTQ é "aterrorizante" https://t.co/68iTyQNmGG

A 10 dias da eleição, nova declaração de Mourão, dessa vez chamando o 13º salário de "jabuticaba" (algo que só existe no Brasil), deu munição aos adversários de Bolsonaro.

general mourão falando claramente o que pensa sobre 13º e férias. só pensa aí um pouquinho o que pode rolar pra você, trabalhador que vota nele https://t.co/cgIlhMuW4Y

Bolsonaro saiu do hospital no dia 29. No mesmo dia, houve protestos contra e a favor do candidato em várias cidades.


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