Protesto foi o menor desde início da onda de manifestações anti-PT, em 2015

    Pauta das manifestações deste domingo se fragmentou com apoio à Lava Jato, combate à lista fechada, fim do foro privilegiado e oposição ao desarmamento.

    O público da manifestação deste domingo (26) foi significativamente menor desde que, em março de 2015, os protestos contra a então presidente Dilma Rousseff começaram a sacudir ao país e, ao lado das acusações de corrupção, desgastaram o governo até que o impeachment encerrasse uma era de 13 anos de PT no Palácio do Planalto.

    Não existe uma estimativa oficial do número de participantes. Alguns movimentos estimaram em 15 mil pessoas o número de participantes.

    No passado, a conta dos organizadores era de 1 milhão – dado refutado pelo Datafolha que estimou em 500 mil a maior manifestação, ocorrida em 13 de março de 2016, no mês que antecedeu a votação do impeachment na Câmara dos Deputados. A Polícia Militar ainda não apresentou uma estimativa.

    Com o PT fora do poder, a pauta dos movimentos de rua se fragmentou em temas como apoio à Lava Jato, fim do foro privilegiado, combate à lista fechada para eleições de deputados federais, estaduais e vereadores.

    Houve críticas a nomes do PMDB citados na Lava Jato, como no palanque do Vem Pra Rua, mas o presidente Michel Temer não foi alvo do protesto de maneira geral.

    Máscaras do ex-presidente Lula retratado como um zumbi foram distribuídas.

    O caminhão do Vem Pra Rua, que reuniu a quantidade mais expressiva de público na tarde deste domingo na Paulista.

    No MBL (Movimento Brasil Livre), o vereador Fernando Holiday (DEM-SP) foi ovacionado quando disse que lugar do Lula não é em cima de palanque, mas na "cadeia de Curitiba". Segundo ele, o PT deve ser extinto.

    No seu discurso, o vereador disse: "Não interessa se o presidente da Câmara [dos Deputados] é do DEM, nós não vamos engolir anistia ao caixa 2, não vamos engolir o foro privilegiado".

    Segundo o BuzzFeed Brasil revelou, a campanha de Holiday recrutou e pagou com recursos não contabilizados na prestação de contas – isto é, caixa dois – cabos eleitorais na reta final da eleição de 2016. Leia aqui.

    No caminhão do grupo Nas Ruas, havia forte defesa da revogação de entraves ao comércio de armas de fogo. Um dos oradores, Alan Ghani, dizia que "quanto mais armas, mais seguro é um país". O palanque estampava o slogan "armas pela vida".

    Carla Zambelli, uma das líderes do grupo, explicou a presença do boneco Pixuleko, que representa o ex-presidente Lula com roupas de presidiário: "Não é só uma pauta do presente, é uma pauta constante."

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