O que sabemos até agora
- O ministro Sergio Moro negou o conluio com o Ministério Público Federal.
- No início da audiência, o ex-juiz diz que origem das mensagens não foi obra de "adolescente com espinhas na cara".
- Moro diz que é "comum que juízes falem com procuradores e que juízes falem com advogados"
Atualizações
"Tem algum diálogo que vossa excelência negue peremptoriamente?", questiona deputado do PSB
Alessandro Molon (PSB-RJ) pergunta se existe algum trecho dos diálogos publicados pelo Intercept Brasil que Sergio Moro negue ter escrito. “O sr. disse que não reconhece os diálogos. Mas não é essa é a pergunta. Tem algum diálogo que vossa excelência negue peremptoriamente? Que diga: ‘não eu não disse isso’?" Líder da oposição, Molon também pergunta se Moro já sugeriu a algum advogado uma testemunha ou se sugeriu que algum advogado fosse trocado para melhorar a defesa de um réu. Pergunta semelhante já foi feita ao ministro por outros deputados, que não respondeu.
Carlos Bolsonaro comenta, pelo Twitter, audiência de Moro na Câmara: "Vazamentos manipulados por donuts"
O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente, está no Twitter comentando a audiência do ministro Sergio Moro (Justiça) na Câmara. Carlos chamou os deputados de “plateia de ignorantes” e disse que há uma “trama de vagabundos”:
"Moro novamente no Congresso explicando para uma platéia de ignorantes da lei, pois invalidam invasão ilegal de hacker em seu celular e sendo questionado por “vazamentos” manipulados por donuts ignorando a validade do crime inicial. Esse país é uma piada. Que trama de vagabundos!"
"O sr. disse que não reconhece a autenticidade das mensagens. Então por que pediu desculpas ao MBL?"
O petista Hélder Salomão perguntou a Sergio Moro sobre o áudio que o ministro enviou a integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre). Em um dos diálogos divulgados pelo Intercept Brasil, Moro chamava os membros do movimento de "tontos".
“Se de fato usei o termo, peço escusas, mas saibam que têm todo o meu respeito e sempre terão”, disse Moro no áudio enviado ao MBL. O deputado Salomão perguntou ao ministro: "O sr. disse que não reconhece a autenticidade das mensagens. Então por que pediu desculpas ao MBL?"