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A sessão para eleger o presidente do Senado virou o baile do risca faca

Grupo anti-Renan manobrou pelo voto aberto. Renan chamou Davi Alcolumbre de canalha, brigou com Tasso, Kátia Abreu pegou a pasta de condução dos trabalhos.

A sessão preparatória para eleger o novo presidente do Senado está oscilando entre momentos de tensão, golpes, contragolpes e cenas de comédia.

Opositores de Renan Calheiros (MDB-AL), que é candidato, conseguiram manobrar para votar e aprovar – por 50 votos a 2 – o voto aberto para a o cargo.

O objetivo é enfraquecer Renan, que já foi alvo de 18 inquéritos no Supremo Tribunal Federal, fazendo que parte de seus apoiadores demandem por causa da exposição pública.

O tempo esquentou porque Davi Alcolumbre (DEM-AP), terceiro suplente da mesa diretora da legislatura passada, está presidindo a sessão, e não o senador mais velho, como defendem alguns citando o regimento. Alcolumbre é o candidato de Onyx Lorenzoni para presidir o Senado.

Quando Alcolumbre manobrou para aceitar o voto aberto, Renan foi ao microfone e gritou: "canalha!" Apoiadores de Renan citam o regimento que manda que mudanças no rito tenham apoio unânime do plenário.

Durante a votação, quase saiu tapa: Renan e Tasso Jereissati (PSDB-CE) tiveram uma dura discussão. Tasso falou algo como: "você vai pra a cadeia". Houve a turma do deixa-disso para afastá-los.

Quando Davi Alcolumbre anunciou o resultado da votação (50 votos a 2). Katia Abreu invadiu a mesa, pegou a pasta de condução dos trabalhos e disse que Alcolumbre não podia passar por cima do regimento e presidir a sessão.

Katia Abreu pede a palavra e um minuto de sanidade. Alcolumbre pede a pasta de volta e sanidade para ela. “Você acha que é candidato meu amigo? VOCÊ ESTÁ MALUCO?” Pergunta Kátia a Alcolumbre.

Major Olímpio (PSL-SP) pediu que se chamasse a Polícia Legislativa para que a sessão saísse do impasse, dando a entender que Kátia Abreu deveria ser presa.

Jayme Campos (DEM-MT) comparou a sessão do Senado com uma “briga de lavadeira”.

E o ex-apresentador Jorge Kajuru (PSB-GO), que havia feito uma estranha aparição citando Galvão Bueno e a amante do próprio pai um pouco mais cedo, voltou à carga: dizendo que o Senado estava parecendo “talvez um hospício ou talvez aquela outra palavra que toda cidade do interior tem”.

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