Este é Marcos Pereira (PRB-SP), ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Ele passa muito tempo em aviões, principalmente no trecho entre São Paulo e Brasília.
Ele quase nunca perde a chance de reclamar da rotina exaustiva: "Cansado é pouco... Depois de mais de 22 horas de voo entre Xangai, Amsterdã e São Paulo, já estou embarcado novamente, agora para Brasília".
Afinal, nem só de vitórias é feita a vida do viajante frequente.
Como desta vez, em que ele viajava de São Paulo a Brasília e, após meia hora da voo, a aeronave deu meia-volta e retornou por causa de uma possível falha mecânica.
"A agenda em Brasília deverá atrasar toda", resmungou.
O ministro Marcos Pereira foi citado por delatores da Odebrecht como tendo recebido R$ 7 milhões em caixa 2 na eleição de 2014. Ele e o partido negam as acusações.
Na foto abaixo, quando o ministro e a mulher dele, Margareth — na imagem, vestindo uma blusa azul —, tiveram que se separar por causa de overbooking.
"Aí você chega no seu assento e já tem gente sentada! Como a empresa aérea emite dois bilhetes com o mesmo assento? Cadê a tecnologia?", cornetou Pereira.
Mas se nem sempre o céu é de brigadeiro, nesta outra viagem, duas semanas depois, Marcos Pereira e Margareth finalmente conseguiram sentar juntinhos.
O ministro, que também é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, até citou um trecho da Bíblia: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé."
Teve também uma vez em que o ministro chegou adiantado, embarcou e ficou esperando dentro do avião.
"Cheguei com 2 horas de antecedência. Enfrentei fila de 50 minutos. Agora estou dentro do avião aguardando manutenção da aeronave que apresentou problemas", ele escreveu.
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