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Gravata "da sorte" acompanhou Lula do auge de popularidade às acusações da Lava Jato

Na alegria e na tristeza.

O ex-presidente Lula chegou ao prédio da Justiça Federal do Paraná, nesta quarta (10), vestindo uma gravata azul, verde e amarela que já virou marca registrada do petista.

Em 2009, Lula contou que essa é sua gravata da sorte. Durante uma homenagem feita pelo Comitê Olímpico Brasileiro, ele disse:

"Em todos os eventos internacionais que são importantes vocês podem ver que eu estou com uma gravata dessas, não só porque são as cores do meu país, mas porque nos deu sorte em Copenhague duas vezes: ganhamos nas Olimpíadas e na Cop-15, quando o Brasil teve um papel importante."

Ele usou o modelo pela primeira vez em 2008, na abertura da Olimpíada de Pequim — à época, o Rio ainda concorria à indicação para 2016, e Lula vivia seu auge de popularidade: 64% aprovavam o governo, segundo o Datafolha.

Lula repetiu a gravata no anúncio do Rio como cidade-sede, em 2009. Todo o séquito que acompanhava o petista — inclusive o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), hoje preso em Bangu pela Lava Jato — copiou o look.

No lançamento do pré-sal, em 2009, a gravata estava lá.

O então presidente vestiu novamente a peça durante a Conferência de Mudança Climática da ONU, também em 2009, outro evento com projeção internacional.

Lula usou a gravata praticamente até o último dia de seu governo. Aqui, nesta foto de 2009, ele aparece com a "mãe do PAC", como chamava a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, escolhida para sucedê-lo.

Lula só tirou a gravata do armário de novo em março do ano passado, em uma entrevista coletiva à imprensa internacional.

Naquele mês, o petista foi alvo de condução coercitiva no dia 4 e, pouco depois, no dia 16, teve uma conversa telefônica com Dilma Rousseff gravada pela PF e divulgada com autorização do juiz Sergio Moro.

Era o diálogo do "Bessias" que viria a fulminar a chance de ele assumir um ministério antes do impeachment de Dilma.

Na última pesquisa de intenção de voto feita pelo Datafolha, em abril,

Lula lidera

em todos os cenários. Segundo o instituto, 45% dos eleitores rejeitam o ex-presidente — dizem que não votariam nele "de jeito nenhum".

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