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Facebook cria ferramenta para combater pornô de vingança

Tecnologia de comparação de imagens será usada para prevenir que fotos íntimas sejam republicadas após serem denunciadas.

O Facebook anuncia nesta quarta-feira (5) uma tecnologia para combater a divulgação de imagens íntimas por vingança.

Agora, se uma foto ou um vídeo for identificado como "revenge porn", o conteúdo é bloqueado também em outras plataformas da empresa — além da rede social, o Messenger e o Instagram.

Estas serão as opções para denunciar esse tipo de conteúdo:

Ao denunciar uma imagem como "revenge porn", o usuário terá que escolher uma das opções abaixo:

  • Isto é nudez ou pornografia (Exemplos: atos sexuais, pessoas solicitando sexo, fotos minhas nu);
  • Esta é uma foto minha ou da minha família que eu não quero no Facebook (Exemplos: fotos de relacionamentos passados, fotos que outras pessoas publicaram);
  • Isto é humilhante para mim (Exemplos: imagens alteradas de mim, comentários degradantes);
  • Isto é inapropriado, irritante ou sem graça (Exemplo: pessoas que eu não gosto, coisas nas quais não estou interessado ou com as quais não concordo, memes).

Após a denúncia, segundo o Facebook, a imagem é avaliada por um funcionário. Se o conteúdo for considerado pornô de vingança, é bloqueado também no Messenger e no Instagram, a partir de um sistema automático de comparação de imagens.

Por exemplo: se alguém publica "revenge porn", e o conteúdo é denunciado e removido, ele não poderá ser republicado — nem mesmo por outros usuários — no Facebook e no Instagram.

No Brasil, de acordo com a ONG Safernet — que recebe denúncias sobre pornô de vingança —, em 81% dos casos do tipo no país a vítima é mulher.

O problema ocorre no Facebook há bastante tempo, e existem páginas e grupos dedicadas exclusivamente a publicar imagens íntimas não autorizadas.

Em março, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos e o Senado americano começaram uma investigação após vir à tona a existência de um grupo no Facebook, criado por militares e ex-militares, para divulgar fotos e vídeos íntimos de mulheres — inclusive colegas do Exército, algumas fotografadas em serviço.

Um projeto de lei que tramita no Senado brasileiro prevê uma mudança na Lei Maria da Penha criando um artigo que inclui pornografia de vingança. Não há prazo para ser votado.

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