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Ex-empresária de Anitta pede que Justiça bloqueie bens da cantora

No ano passado, Justiça determinou que cantora depositasse R$ 3 milhões em uma conta judicial. Ela ainda não cumpriu a decisão.

A ex-empresária da Anitta, Kamilla Fialho, pedirá nesta quarta (22) que a Justiça bloqueie os bens da cantora.

As ex-amigas brigam na Justiça desde 2014, quando Anitta decidiu administrar a própria carreira.

A cantora acusa Kamilla de ter desviado R$ 2,5 milhões. A empresária, por sua vez, pede indenização à ex-cliente por quebra de contrato — o cálculo, cuja cifra final só será definida em uma eventual sentença favorável a Kamilla, leva em conta quanto dinheiro ela ganharia caso Anitta tivesse cumprido o contrato.

O pedido de bloqueio de bens ocorre um dia após a 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio negar outro pedido, feito pelos advogados de Anitta, para que a juíza responsável pelo caso fosse afastada — a informação foi revelada na terça (21) pelo jornal O Globo.

"Eu não consigo imaginar outro motivo para o pedido de suspeição da juíza senão retardar um possível bloqueio de bens", disse ao BuzzFeed News o advogado Leonardo Gomes, que representa Kamilla nas ações.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da cantora na tarde de terça (22). Este texto será atualizado caso haja resposta.

Em 2015, a cantora já havia tido parte de seus bens bloqueados porque não cumpriu o prazo de um depósito determinado pela Justiça — ela realizou o pagamento logo após o bloqueio.

No ano passado, a Justiça decidiu que a cantora depositasse R$ 3 milhões em uma conta judicial, decisão que ela não cumpriu.

"Hoje ela é a maior artista do Brasil e tem recursos suficientes para pagar", afirmou o advogado de Kamilla. "Essa relutância da defesa da Larissa [nome verdadeiro de Anitta] em pagar é uma desobediência flagrante a uma decisão judicial."

O pedido de bloqueio de bens, que será julgado pela juíza Flavia Viveiros de Castro, é uma tentativa de pressionar Anitta a depositar o dinheiro.

O valor ficaria em uma conta judicial, com correção monetária, e seria destinado a uma eventual indenização ao final da ação.

A defesa de Anitta questionou a imparcialidade da juíza e, por isso, a ação estava parada. Os advogados da cantora argumentaram que a magistrada trabalhou durante as férias e, por isso, alguns de seus atos não seriam válidos. Os desembargadores negaram o argumento por unanimidade.

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