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Em 1999, Bolsonaro defendeu tortura e guerra civil "matando uns 30 mil"

"Se morrer alguns inocentes, tudo bem, tudo quanto é guerra morre inocente", disse o deputado, que também defendeu a sonegação de impostos e afirmou que Lula era honesto.

O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), atualmente o segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto à Presidência, defendeu em entrevista concedida em 1999 que o Brasil só vai melhorar "quando nós partirmos para uma guerra civil aqui dentro".

E completou: "Fazendo o trabalho que o regime militar não fez, matando uns 30 mil, começando com o [então presidente] FHC. Não deixar pra fora, não, matando. Se vai morrer alguns inocentes, tudo bem, tudo quanto é guerra morre inocente".

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O trecho faz parte de uma entrevista que ele deu ao programa "Câmera Aberta", que foi ao ar na TV Bandeirantes do Rio de Janeiro. Foi nessa ocasião que Bolsonaro declarou: "Eu sou favorável à tortura, você sabe disso. E o povo é favorável".

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A célebre aparição de Bolsonaro, que na época rendeu a ele uma ameaça de cassação, foi relembrada pelo jornalista Bernardo Mello Franco, em sua coluna na Folha de S.Paulo nesta terça (10).

À época o então presidente do Congresso, Antonio Carlos Magalhães, disse que Bolsonaro poderia perder o mandato por ter dito que fecharia o Congresso se tivesse a chance.

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Nessa entrevista, dada logo após a campanha presidencial de 1998 — vencida por Fernando Henrique Cardoso no 1º turno —, Bolsonaro disse: "Eu votaria no Lula no segundo turno".

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"Conselho meu e eu faço: eu sonego tudo o que for possível."

— Jair Bolsonaro, 1999

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Ao menos uma das opiniões que professou à época Bolsonaro ainda mantém abertamente: "O cidadão honesto tem que se armar".

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Assista à íntegra da entrevista.

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Semanas após as declarações — e por causa da repercussão negativa —, Bolsonaro retornou ao Câmera Aberta. Afirmou que não defenderia novamente suas ideias polêmicas, mas que poderia expressá-las porque tinha imunidade parlamentar.

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