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Para o bolsonarista Onyx, futuro governo não deve interferir na escolha do presidente da Câmara

Já anunciado como chefe da Casa Civil caso Bolsonaro seja eleito, deputado diz que foco após as eleições deve ser a transição e deixar que Câmara e Senado resolvam internamente suas próprias presidências.

Nome de Jair Bolsonaro (PSL) para a Casa Civil caso vença as eleições, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) disse nesta quinta-feira ao BuzzFeed News que seu eventual futuro governo não deve interferir na sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Câmara.

Segundo ele, essa é uma posição pessoal e que ainda será debatida pelo núcleo que apoio Bolsonaro, mas somente em dezembro — e, é claro, caso seja confirmada a vitória do capitão reformado no próximo dia 28.

“Se for da vontade de Deus e do povo brasileiro, a partir do dia 29 começaremos a transição e só vamos pensar nas questões que envolvem o Congresso Nacional perto do Natal, quando o governo estiver pronto e estruturado”, disse Onyx.

“Mas, pessoalmente, eu acho que o governo não deve interferir em nada no Parlamento”, completou.

Segundo Onyx, o mesmo raciocínio deve valer para a disputa pela presidência do Senado.

“A futura Câmara e o futuro Senado que se organizem e vejam quem tem capacidade de construir apoio para o comando das duas Casas. Eu continuo com a tese de que Executivo não deve interferir.”

A discussão sobre a presidência da Câmara ganhou força nos últimos dias com a perspectiva mais concreta da eleição de Bolsonaro, líder nas pesquisas.

Como noticiou O Estado de S. Paulo, o general Roberto Sebastião Peternelli Júnior (PSL), deputado eleito por São Paulo, defendeu não só que seu partido ocupe a presidência da Câmara como que a vaga seja destinada a Eduardo Bolsonaro.

A declaração criou mais apreensão nos parlamentares que ainda fazem parte do centrão e que querem reeleger Rodrigo Maia (DEM-RJ) para o comando da Câmara.

Devido a isso, o próprio deputado e filho do presidenciável usou as redes sociais para dizer que seria mais “saudável” que um deputado de fora do PSL presidisse a Câmara, numa tentativa de reduzir atritos no período eleitoral e sem que a eleição de Bolsonaro tenha se confirmado.

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