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Governo de Bolsonaro não teve paz para tentar se organizar, diz Onyx

Reportagem da Folha aponta que futuro ministro de Bolsonaro recebeu outra doação eleitoral via caixa 2, além da que Onyx havia admitido. "Eu pedi a todos que nos dessem uma trégua, [para] que nós pudéssemos organizar o governo", disse ele.

Onyx Lorenzoni (DEM-RS), futuro ministro da Casa Civil, reagiu hoje a uma reportagem sobre caixa 2 — que ele teria praticado em 2012 — com um novo pedido de "trégua" para o governo de Jair Bolsonaro (PSL).

"No governo que está sendo montado não houve nenhuma trégua, desde o final da eleição. Todo o dia tem alguém batendo num governo que não teve paz para tentar se organizar", disse Onyx.

"Eu pedi a todos que nos dessem uma trégua, que nós pudéssemos organizar o governo, depois nos cobrem pelos erros e pelos acertos que todos os governos cometem e todas as pessoas cometem."

Reportagem da Folha de S.Paulo aponta que Onyx recebeu uma segunda doação eleitoral da JBS via caixa dois, em 2012, no valor de R$ 100 mil. Onyx já admitiu ter recebido — sem declarar à Justiça Eleitoral — R$ 100 mil da empresa, mas em 2014.

No escritório de transição, quem fala agora é Onyx Lorenzoni. Ele negou que tenha recebido $$ de caixa 2 da JBS, conforme relatou o jornal Folha de S.Paulo. Segundo ele, jornal quer 3o turno das eleições e todos os dias a imprensa tenta desestabilizar o futuro governo. https://t.co/0FO3ooUvRP

"Agora, se requenta uma informação do ano passado, dada por alguém que não sei quem é. Se passo na rua não sei quem é, não conheço, nunca vi. No episódio de 2014 eu reconheci e fiz o que uma pessoa que carrega a verdade consigo tem que fazer", disse Onyx.

"Nada temo, não é a primeira vez que o sistema tenta me envolver com a corrupção. Alto lá. Eu sou um combatente contra a corrupção e essa é a história da minha vida."

Onyx sugeriu que a acusação contra ele é uma forma de atingir o presidente eleito.

"Faz um ano que muitos tentam destruir Jair Messias Bolsonaro, seus filhos, seus colaboradores, quem está próximo dele. E qual foi a resposta da sociedade brasileira? Uma vitória esmagadora."

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Futuro ministro de Bolsonaro critica a imprensa e pede "trégua" no começo do governo

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