Cabral e "turma do guardanapo" cobravam propina até em compra de prótese para paciente, diz PF

    PF prendeu nesta manhã ex-secretário de Saúde do RJ Sérgio Cortês por desvio no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO).

    A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira mais uma fase da Operação Lava Jato.

    Em parceria com o Ministério Público e a Receita Federal foi revelado um esquema milionário de desvios na compra de próteses e equipamentos para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, ligado à Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro.

    Parte das informações que desbarataram o esquema foram obtidas através da delação premiada do ex-subsecretário de saúde Cesar Romero Viana Junior.

    A operação levou à prisão o ex-secretário de Saúde de Sérgio Cabral Sérgio Cortês. Ele ficou bastante conhecido do público que mora fora do Rio de Janeiro após aparecer em fotos com Cabral e empresários em Paris, num caro restaurante, dançando com guardanapos enrolados na cabeça.

    Além dele, também foram presos os empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita, sócios da Oskar Iskin, uma fornecedora de próteses.

    Informações iniciais dão conta que cerca de 10% dos valores dos contratos eram desviados para o pagamento de propinas, dos quais Cabral ficava com aproximadamente 5%.

    Além das prisões, a PF cumpre 20 mandados de busca e apreensão e 3 mandados de condução coercitiva, na capital fluminense e nos municípios de Mangaratiba/RJ e Rio Bonito/RJ. As ordens judiciais foram expedidas pela 7ª Vara Federal Criminal/RJ.

    Os presos serão indiciados por corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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