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Diretor de segurança do Facebook: "Devemos estar dispostos a escolher lados"

Em uma nota brutalmente sincera sobre sua saída, o diretor de segurança do Facebook, Alex Stamos, convoca seus colegas a "intencionalmente não coletar dados onde for possível" e a ouvir as pessoas quando elas dizem que um recurso é "assustador".

Em março, dias após confirmar seus planos de deixar a empresa, o mais alto executivo de Segurança do Facebook fez um apelo aos seus colegas de trabalho para que assumissem a responsabilidade pelas falhas na rede social que levaram ao maior escândalo de privacidade nos 14 anos de história da companhia.

Defendendo mudanças dramáticas na cultura do Facebook, Alex Stamos, diretor-executivo de segurança, enviou uma nota brutalmente sincera aos funcionários da empresa em 23 de março, atribuindo os problemas da rede social a "dezenas de milhares de pequenas decisões tomadas na última década".

O memorando é um raro exemplo do debate que acontece hoje dentro do Facebook sobre o caminho que a empresa deve seguir e sobre a política de crescimento a qualquer custo que guiou por anos a plataforma.

“Precisamos construir uma experiência de usuário que transmita honestidade e respeito, não uma otimizada para fazer com que as pessoas cliquem 'sim' a fim de nos dar mais acesso [a seus dados]”, escreveu Stamos. "Precisamos intencionalmente não coletar dados sempre que possível e mantê-los apenas enquanto estivermos usando-os para servir as pessoas."

"Precisamos ouvir as pessoas (incluindo internamente) quando elas nos dizem que um recurso é assustador ou apontam um impacto negativo que estejamos causando ao mundo", diz a nota. "Precisamos diminuir a prioridade do crescimento de curto prazo e a receita e explicar para Wall Street porque isso é bom. Devemos estar dispostos a escolher lados quando existem claras implicações morais e humanitárias. E precisamos ser abertos, honestos e transparentes sobre nossos desafios e o que estamos fazendo para resolvê-los."

A nota, intitulada "Uma Semana Difícil", veio seis dias após reportagens no The New York Times e Observer revelarem como a empresa de consultoria política Cambridge Analytica obteve e explorou os dados de milhões de usuários do Facebook para fins de propaganda política.

Depois daquelas revelações, Stamos – que, segundo notícias, já havia entrado em confronto com outros executivos sobre a forma com que o Facebook vinha lidando com fake news patrocinadas pelo Estado russo e a interferência na eleição norte-americana – confirmou seus planos de deixar a empresa em agosto. De acordo com o post, sua saída já estava planejada há muito tempo, seguindo uma reorganização interna que o deixou com menos responsabilidades, e não estava diretamente relacionada ao escândalo da Cambridge Analytica.

O Facebook se recusou a comentar a nota de Stamos. Stamos não respondeu a pedidos de entrevista do BuzzFeed News.

That's not what happened. Sheryl, Mark, and the other execs supported the investigation and disclosure of our work, and I'm glad we put out what we found. https://t.co/cPuaf084pK

Como a notícia sobre sua saída vazou, a nota de Stamos também explica por que ele tomou a decisão de deixar o Facebook, criticando a imprensa por supostas intenções de manchar o nome da plataforma.

Apesar disso, a nota de Stamos sugere que o Facebook não fez o suficiente para prevenir a disseminação de fake news na eleição de 2016 nos Estados Unidos. "Eu era o diretor de segurança durante as eleições de 2016, e tenho tanta culpa (ou mais) quanto qualquer outro executivo da empresa”, escreveu Stamos, na esperança de afastar a ideia de que ele era algum tipo de “herói”, em oposição ao presidente Mark Zuckerberg ou à diretora de operações Sheryl Sandberg.

Em uma reportagem sobre sua saída, o Times relatou que Stamos advogava por uma maior divulgação sobre as campanhas russas de fake news e mudanças organizacionais para possibilitar o policiamento mais pesado da plataforma — ideias que foram recebidas com resistência por outros executivos do Facebook. Mais tarde, Stamos contestou essa narrativa no Twitter.

Indo além da narrativa dos confrontos internos, no entanto, Stamos concentrou sua mensagem “nas coisas difíceis que temos que fazer para reconquistar a confiança do mundo”, outra confissão da incapacidade da empresa de identificar plenamente as fake news russas ou monitorar o uso abusivo de dados por usuários terceiros, como a Cambridge Analytic.

"Seria muito simples acreditar que os resultados das discussões entre um punhado de pessoas nos levaram a este ponto, mas a verdade é que todos nós precisamos assumir essa culpa", escreveu. “Embora tenha sido desconcertante perceber a raiva e a tristeza nas vozes de nossos colegas esta semana, o que me alivia é quão difundido se tornou nosso desejo de nos alinharmos neste novo cenário. Eu vi esta mudança em muitos executivos no ano passado... mas nenhum número de metas gerais ou corporativas seria capaz de mudar o curso deste enorme navio sem uma mudança de cultura que partisse de sua base."

Algumas dessas mudanças já começaram. No final de 2017, Zuckerberg prometeu contratar mais 10.000 colaboradores para a segurança do Facebook, para moderar conteúdo e monitorar informações falsas a um custo significativo para os resultados da empresa, segundo disse a analistas e investidores na época. Recentemente, após as revelações da Cambridge Analytica, a empresa mudou as regras que cercam seu relacionamento com desenvolvedores para reduzir significativamente o tipo de dados do usuário que compartilha com terceiros.

Ainda assim, muitas das maiores preocupações de Stamos, incluindo aquelas sobre serem menos invasivos e assumir posições morais, continuam sendo problemas importantes para o Facebook. O Legislativo americano continua a chamar a rede social de "assustadora", com Zuckerberg sem ter uma resposta sólida para questionamentos sobre se a empresa consideraria mudar seu modelo de negócios para proteger melhor a privacidade do usuário. E, no início deste mês, o presidente do Facebook sofreu fortes críticas quando defendeu os que negam o Holocausto e seus direitos de disseminar informações no Facebook. Mais tarde, ele "esclareceu" suas declarações, embora a política da empresa ainda permita a participação de grupos extremistas e vendedores de fake news que agem de má fé.

O memorando também apresentou uma visão do frágil relacionamento dos executivos do Facebook com a imprensa. Stamos observou que "a mídia ama criar heróis antes de destruí-los" e sugeriu que "pelo menos uma pessoa está promovendo mentiras a meu respeito para os jornalistas". Dando sequência, Stamos argumentou que a mídia está promovendo um quadro negativo em torno do Facebook e que ele pode ser uma vítima disso. "Percebo que, quanto mais sou fortalecido de forma narrativa, mais a mídia acaba me puxando para baixo (o que também prejudicará a reputação do Facebook)."

Não é a primeira vez que Stamos se irrita com a cobertura da imprensa sobre o Facebook. Em outubro do ano passado, em uma série de tuítes, ele expressou sua frustração com o que ele acreditava ser “uma cobertura maciça de nossos problemas recentes, impulsionada por estereótipos de nossos funcionários e ataques contra a fantasia, fantoches de tecnologia [empresas]".

Stamos é considerado uma personalidade forte e sincera no Facebook. "Ele sempre teve a reputação de ser extremamente sincero", disse um ex-alto funcionário do Facebook ao BuzzFeed News. “Com isto ele fez muitos amigos e, igualmente, muitos inimigos."

"Precisamos ouvir as pessoas (incluindo internamente) quando elas nos dizem que um recurso é assustador ou apontam um impacto negativo que estejamos causando ao mundo."

Stamos apenas se referiu vagamente a confrontos em sua nota, afirmando que "teve discussões acaloradas com outros executivos" sem dar mais detalhes sobre com quem eram essas conversas ou do que se tratavam especificamente. E, embora sua nota não mencione diretamente Zuckerberg, fica claro que algumas das recomendações visavam o presidente do Facebook, particularmente aquelas sobre não objetivar o crescimento e a receita e tornar os produtos da empresa menos invasivos.

A retórica fervorosa de Stamos e a extensa lista de problemas que o Facebook precisa resolver torna sua saída, neste momento crucial da história da empresa, ainda mais notável. Para alguns familiarizados com a cultura atual da empresa, existe a preocupação de que o Facebook esteja perdendo uma voz da razão bem no momento errado.

"Eu acho que é muito importante para qualquer empresa ter pessoas que consigam desafiar o status quo", disse um experiente ex-funcionário ao BuzzFeed News. "Com a complexidade do Facebook, você precisa de pessoas que consigam se impor e defender sua posição. Alex tem uma tremenda profundidade de experiência e reputação — ele é a pessoa que você gostaria de ter ao seu lado para ajudá-lo a colocar a empresa nos trilhos. se você não o quiser, quem mais você iria querer? É uma grande perda."

Leia a nota de Stamos na íntegra abaixo:

Uma Semana Difícil


Alex Stamos, sexta-feira, 23 de março de 2018


Ao meio-dia da segunda-feira, uma repórter do NY Times, que conheço há um bom tempo e respeito, me ligou.


"Alex, esta provavelmente será a conversa mais difícil que já tivemos". Ela estava certa.


Ela me disse que quatro fontes anônimas disseram a ela várias coisas sobre uma história na qual ela estava trabalhando e que publicaria mais tarde naquele dia. Eu gastei os trinta minutos seguintes rebatendo várias acusações completamente falsas e tentando evitar que os fatos verdadeiros fossem entrelaçados em uma narrativa enganosa. Salientei a ela que, se fosse verdade, a história dela ainda seria um furo de reportagem mesmo daqui a alguns dias e perguntei se ela poderia dar, para mim e para o Facebook, mais tempo para trabalharmos juntos a fim de contarmos uma história precisa sobre os nossos desafios nos últimos anos.


Cerca de três horas depois, enquanto trabalhava freneticamente com nossa equipe de comunicação para obter citações oficiais para os repórteres, saiu a primeira versão da reportagem com uma manchete que insinuava que eu tinha acabado de sair do Facebook revoltado. Isto levou a milhares de tuítes e centenas de histórias baseadas nesta matéria inicial e incompleta, além de uma ligação emocionada da minha mãe, que achou que eu havia sido demitido. As manchetes e a reportagem original do NY Times foram corrigidas várias vezes, mas, apesar de nossa divulgação em outros canais, a acusação inicial se solidificou como se fosse um dado.


Alguns fatos que precisavam ser checados.


Você pediu demissão?
Veja, meu nome foi riscado [da lista de funcionários da empresa]? Se não, então ainda sou um funcionário do Facebook (ou nosso processo de desligamento realmente precisa de alguns ajustes).


Em algum momento irei embora e esta resposta se tornará um pouco irônica, mas é uma grande mentira dizer que eu me demiti na segunda-feira. Hoje, ainda estou tentando fazer o meu melhor por nossos usuários.


Você teve discussões acaloradas com outros executivos?
Sim. Você me conhece?


Essas discordâncias foram sobre investigações e revelações sobre atividades russas [na plataforma]?
O mundo mudou debaixo de nossos narizes de muitas maneiras. Uma mudança foi a intromissão de empresas privadas de tecnologia nos conflitos entre Estados-nação. Tradicionalmente, o padrão tem sido relatar atividades maliciosas de países adversários às autoridades policiais dos EUA. Estamos a caminho de um mundo onde se esperará que as grandes plataformas forneçam suas descobertas, atribuições e dados diretamente ao público, tornando-nos participantes visíveis na batalha entre os titãs da guerra cibernética.


Esta é uma transição complicada e nem sempre concordo com as concessões que fizemos durante o processo. Dito isto, acredito que todos os meus colegas abordaram o processo de boa fé e, juntos, elegemos ações legítimas que precisavam ser ponderadas.


Sheryl lhe disse para não investigar ou revelar informações sobre a atividade russa? De jeito nenhum. Eu neguei esta afirmação, oficialmente, várias vezes para vários repórteres e no Twitter. Infelizmente, estamos vivendo em um momento da imprensa onde, às vezes, uma acusação anônima se sobrepõe à negação oficial de um participante direto. O The Times, para seu crédito, removeu um parágrafo que havia sido escrito antes de minha declaração oficial ter sido divulgada, o que se tornou sua própria metacontrovérsia (/sound inception_trombone.mp3).


Houve uma reestruturação na equipe de segurança?
Sim, fiz um post anunciando isso em janeiro.


Você está saindo em agosto por causa desta mudança?Eu iniciei a discussão sobre a mudança da estrutura da equipe de Segurança da Informação um pouco antes do feriado de Ação de Graças, no final de novembro de 2017. Isto foi devido às minhas preocupações de que os problemas organizacionais prejudicaram nosso trabalho de segurança nas eleições em 2016. Embora o resultado desta discussão não tenha sido proposto por mim, na época eu me comprometi em tornar a transição o mais tranquila possível e a tentar preparar as novas equipes para que fossem bem-sucedidas. Eu estou genuinamente orgulhoso das equipes de segurança diversificadas e competentes que construímos e realmente quero que meus colegas continuem a serem bem-sucedidos em seu trabalho.


A reorganização que fiz, no entanto, me deixou com um desafio, na medida em que criou uma grande divergência entre as responsabilidades que eu sentia ao carregar o título de Diretor de Segurança e o potencial de grande impacto que eu poderia ter do meu papel redefinido. Este dilema era bastante óbvio para muitos e, quando as pessoas perguntavam internamente se eu estava saindo, eu, em vez disso, lhes dizia abertamente que estava comprometido em ficar até agosto. Essa foi a verdade; Eu não coloquei na cabeça que iria embora, e achei que marcar uma data oito meses a frente era responsável e asseguraria a estabilidade da equipe.

Infelizmente alguém vazou este fato de uma maneira que acabou transformando um compromisso de oito meses em uma saída violenta.


Você está saindo por causa da Cambridge Analytica? Não, isso não faz sentido se você olhar para o calendário.


Como você está se sentindo?
Oin, que gentil, obrigado por perguntar! Estou me sentindo um cocô.


Estou extremamente desconfortável com a narrativa do "heroico Alex" que a mídia está usando para atacar o Facebook, por muitas razões:


1. É imerecido.
Eu era o Diretor de Segurança durante as eleições de 2016 e tenho tanta culpa (ou mais) quanto qualquer outro executivo da empresa.


2. Isto apaga o trabalho dos verdadeiros heróis
. Se alguém merece crédito pelas coisas boas que fizemos, são os membros da equipe de inteligência de ameaças que primeiro identificaram e interromperam a atividade russa em 2016, e o enorme grupo multifuncional que realmente estudou e compreendeu este problema em 2017. Só porque aprovo o relatório de gastos do primeiro grupo e era parte do segundo não me dá nenhum mérito especial.


3. Heróis precisam de vilões.
Esta narrativa é popular, não porque as pessoas gostam de mim, mas porque isto fere o Facebook. Pelo menos uma pessoa parece ter tentado atingir Sheryl por misturar fatos vazados com alegações mentirosas.


4. A mídia ama criar heróis antes de destruí-los
Nós, os gregos, inventamos este dispositivo narrativo, a falha fatal, e eu sei que pelo menos uma pessoa está promovendo mentiras a meu respeito para os jornalistas. Além de ser prejudicial em uma escala pessoal, percebo que, quanto mais sou fortalecido de forma narrativa, mais a mídia acaba me puxando para baixo (o que também prejudicará a reputação do Facebook).


Acima de tudo, esta narrativa nos absolve das coisas difíceis que temos que fazer para recuperar a confiança do mundo. Seria muito simples acreditar que os resultados das discussões entre um punhado de pessoas nos levaram a este ponto, mas a verdade é que todos nós precisamos assumir essa culpa. O problema que a empresa está enfrentando hoje é devido a dezenas de milhares de pequenas decisões tomadas na última década, dentro de uma estrutura de incentivos que não estava fundamentada em nosso perfil de ameaças de 2018. Embora tenha sido desconcertante perceber a raiva e a tristeza nas vozes de nossos colegas esta semana, o que me alivia é quão difundido se tornou nosso desejo de nos alinharmos neste novo cenário. Eu vi esta mudança em muitos executivos no ano passado... mas nenhum número de metas gerais ou corporativas seria capaz de mudar o curso deste enorme navio sem uma mudança de cultura que partisse de sua base.


Então, agora, precisamos transformar essa angústia em ação. Precisamos alterar as métricas que medimos e as metas pelas quais lutamos. Precisamos ajustar o CPS [contrato de prestação de serviços] para recompensar o não envio quando essa for a decisão mais sábia. Precisamos pensar de maneira antagônica em todas as decisões de processo, produto e engenharia que tomamos. Precisamos construir uma experiência de usuário que transmita honestidade e respeito, não uma otimizada para fazer com que as pessoas cliquem "sim" a fim de nos dar mais acesso Precisamos intencionalmente não coletar dados sempre que possível e mantê-los apenas enquanto estivermos usando-os para servir as pessoas Precisamos encontrar e barrar os adversários que irão copiar o roteiro que viram em 2016. Precisamos ouvir as pessoas (incluindo internamente) quando elas nos dizem que um recurso é assustador ou apontam um impacto negativo que estejamos causando ao mundo. Precisamos diminuir a prioridade do crescimento de curto prazo e a receita e explicar para Wall Street porque isso é bom. Devemos estar dispostos a escolher lados quando existem claras implicações morais e humanitárias. E precisamos ser abertos, honestos e transparentes sobre nossos desafios e o que estamos fazendo para resolvê-los.


Ouvi todas estas mudanças sendo discutidas entre os executivos durante o ano passado e acho que estamos em um local onde tais objetivos são realistas e alcançáveis. Se alguma empresa está à altura destes desafios, é a nossa. Eu ainda me surpreendo com o quanto sou privilegiado por trabalhar com tanta gente talentosa.


Alex, pisque duas vezes se você está sendo mantido refém enquanto escreve isto.
Eu mesmo escrevi este post e não estava sob influência de ninguém. Tenho que agradecer ao Schrep por me chamar de lado, perguntando como estou e sugerido que falasse com a empresa do fundo do meu coração, mas ele não viu nem endossou este post.


E agora? Você vai ficar?
Honestamente, não sei. Meu padrão para qualquer emprego é saber se estou sendo eficaz em minha posição, fiel às minhas crenças e presente para minha família. Meu medo é que histórias como esta possam se tornar autossuficientes e minha capacidade de representar publicamente a empresa tenha sido comprometida por esta nuvem pairando sobre minha cabeça. Como último critério, tenho três filhos com menos de doze anos e percebi que passei 75% da vida de meu filho mais novo como o CISO de empresas que estão lutando contra os serviços de inteligência russos. Isto não contribui para ser um bom pai.


Se eu sair, prometo ser aberto e honesto. Onde quer que eu esteja, estou sempre à disposição de qualquer pessoa que queira discutir como lidar com estes problemas ou que tenha ideias sobre onde posso melhorar. Obrigado a todos que foram gentis comigo, especialmente esta semana.

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A tradução deste post (original em inglês) foi editada por Luísa Pessoa.

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