Recentemente, a Polônia enfureceu Israel com a aprovação, pela Câmara Baixa do Parlamento do país, de um projeto de lei que torna crime culpar a Polônia pelo Holocausto.
"Não aceitaremos, sob nenhuma circunstância, qualquer tentativa de reescrever a história", disse o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, antes da promulgação da lei.
O primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, defendeu a legislação, publicando no Twitter que "Auschwitz não é um nome polonês e Arbeit Macht Frei não é uma frase polonesa", referindo-se ao lema gravado no portão de Auschwitz.
A lei proíbe chamar Auschwitz e outros estabelecimentos nazistas de "campos de concentração poloneses".
Muitos nacionalistas poloneses acreditam que governos liberais anteriores foram longe demais ao confrontar o antissemitismo no passado da Polônia. A lei, assim, serviria para reduzir o que eles chamam de uma "pedagogia da vergonha" que fazem os poloneses se sentirem mal sobre sua história.
Embora muitos poloneses tenham ajudado judeus durante a guerra, houve também dezenas de incidentes nos quais poloneses atacaram judeus após a invasão dos nazistas.
De acordo com o Museu Polin da História dos Judeus Poloneses, esse foi um dos vários pogroms que aconteceram quando as tropas nazistas avançavam pela Polônia.
A Polônia também teve seus próprios movimentos antissemitas antes da guerra.
Uma manifestação batizada como "Nacionalistas Defendem a Verdade" foi organizada por autodenominados grupos "autoritários" e "separatistas raciais".
Este post foi traduzido do inglês.