Lula seguirá preso.
Essa foi a decisão tomada nesta terça-feira pela Segunda Turma do STF ao analisar um pedido da defesa de Luiz Inácio Lula da Silva que pedia a suspeição do então juiz Sergio Moro e a anulação de sua condenação.
A maioria dos ministros entendeu que não há indícios claros de parcialidade de Moro em relação a Lula para que se declare a suspeição do então juiz num recurso de análise rápida, no caso, uma liminar num pedido de habeas corpus.
Foram contra a liberdade de Lula os ministros Edson Fachin, Cármen Lúcia e Celso de Mello.
Este último, decano da corte, foi decisivo na manutenção da prisão de Lula, uma vez que os votos de Fachin e Cármen já haviam sido dados a meses atrás, quando o recurso teve seu julgamento iniciado e hoje foram reconfirmados.
Além disso, era esperado que Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski defendessem a liberdade do ex-presidente, como de fato aconteceu.
Com a negativa do pedido de liminar no habeas corpus, Lula precisará aguardar o mês de agosto, quando o mérito de seu recurso será avaliado com maior profundidade.