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Raquel Dodge vai colocar os "Três Mosqueteiros" do caso mensalão em postos-chave da PGR

Trio que assessorou o então procurador-geral Roberto Gurgel durante o mensalão irá coordenar área criminal e grupo responsável pela Lava Jato.

A futura procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que toma posse em setembro, decidiu colocar os chamados ‘Três Mosqueiros’ do mensalão em postos-chave da PGR.

Entre os 12 nomes anunciados nesta terça-feira para o comando do Ministério Público Federal estão os dos procuradores Raquel Branquinho, José Alfredo de Paula Silva e Alexandre Espinosa.

A primeira será a futura secretária de Função Penal Originária do STF, os outros dois atuarão na coordenação do grupo de trabalho da Lava Jato.

O apelido de ‘Três Mosqueteiros’ surgiu durante o processo do mensalão. Os três assessoram o ex-PGR Roberto Gurgel em fase decisiva do caso.

Durante o maior processo criminal do STF antes da Lava Jato, José Alfredo chefiou a assessoria de pesquisa e análise, que produziu os relatórios técnico-financeiros usados nas peças acusatórias do mensalão.

Ele ainda viajou por todo o país em audiências e tomando depoimentos do processo, permitindo que existisse uma visão global do caso, que estava fracionado em diversos estados.

Na época, Branquinho e Espinosa ficaram em Brasília, também ajudando na sistematização e centralização das informações do mensalão.

Branquinho, inclusive, já atuou com Dodge no âmbito da Procuradoria-Regional da República da 1ª Região, quando criaram uma nova sistemática para as investigações de prefeitos.

Os ‘Três Mosqueteiros’ também já trabalharam juntos em outros episódios.

Branquinho e José Alfredo participaram de investigações no INSS e na operação Zelotes.

De acordo com procuradores ouvidos pelo BuzzFeed, a escolha do trio é uma sinalização de que Dodge não irá aliviar nos processos da Lava Jato.

A formação da nova equipe conta ainda, entre outros procuradores, com Luciano Mariz Maia para o cargo de vice-procurador-geral da República e com Alexandre Camanho na nova secretaria-geral jurídica.

Parente do senador investigado Agripino Maia, Luciano Mariz tem perfil ligado a direitos humanos e tutela coletiva.

Camanho, por sua vez, é considerado por colegas como um procurador hábil na área criminal e na articulação de políticas internas do MPF, já tendo presidido a Associação Nacional dos Procuradores da República.

Completam os nomes anunciados nesta terça-feira o de Cristina Romanó (Cooperação Jurídica Internacional), Zani Cajueiro (Secretaria Geral), Humberto Jacques de Medeiros (vice-procurador-geral Eleitoral), Laura Cardoso e Marcelo Ribeiro Oliveira (membros da Secretaria de Função Penal Originária), Pablo Barreto (Secretaria de Pesquisa e Análise) e Sidney Pessoa (Grupo Executivo Nacional da Função Eleitoral).

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