• newsbr badge
  • Coronavi­rus Brasil badge

Esta pesquisa traz detalhes de como o apoio a Bolsonaro está derretendo na crise do coronavírus

Pesquisa realizada pela XP Ipespe indica que 80% da população são favoráveis a isolamento social e que preocupação com contaminar algum familiar é maior do que com a economia – ao contrário do que vem pregando o presidente.

Uma pesquisa realizada pela XP Ipespe mostra que Jair Bolsonaro está com a pior avaliação desde que assumiu a Presidência.

De acordo com os dados, 42% dos entrevistados dizem que seu governo é ruim ou péssimo. No mês passado, este número estava em 36%.

O número dos que acham o governo ótimo ou bom estão relativamente estáveis. Neste mês, 28% dos brasileiros estão neste grupo, contra 30% no mês passado – uma variação dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 3,2 pontos percentuais.

Houve também uma queda de quem considera o governo regular. Hoje são 27% dos brasileiros, no mês passado eram 31%.

O índice de popularidade do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, de quem Bolsonaro reclamou ontem, é mais alto que o do presidente: 68% consideram sua atuação como ótima ou boa.

Governadores dos Estados, que têm sido sistematicamente criticados pelo presidente por determinarem o fechamento do comércio, estão mais populares: a avaliação de ótimo e bom é de 44%, contra 26% no mês passado.

A popularidade dos governadores e o desgaste do presidente pode ser explicada em outros dados. Segundo a pesquisa, 80% dos entrevistados disseram que o isolamento social é a melhor forma de prevenir o contágio e evitar o aumento do número de doentes.

Quando a pergunta é se escolas e empresas deveria ser reaberta e mantendo em isolamento apenas idosos e pessoas com enfermidades, tese defendida pelo presidente, 60% da população discorda de Bolsonaro.

A maior preocupação com coronavírus não é com a economia, mas o risco de se contaminar ou contaminar alguém da família.

O desgaste do governo abrange também a economia: 50% dos entrevistados acreditam que a economia no Brasil está no caminho errado.

O percentual que acredita que é a chance de manter o emprego é grande ou muito grande despencou nos últimos dois meses: era de 58% em fevereiro, agora é de 45%, mesmo número dos que consideram pequena ou muito pequena a chance de serem demitidos.

O medo do endividamento explodiu: em março só 25% acreditaram que ficariam mais endividados; agora são 45%.

A pesquisa XP Ipespe foi realizada entre os dias 30 de março e 1º de abril. Ao todo 1.000 pessoas foram entrevistadas por telefone. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais pra cima ou para baixo.

Utilizamos cookies, próprios e de terceiros, que o reconhecem e identificam como um usuário único, para garantir a melhor experiência de navegação, personalizar conteúdo e anúncios, e melhorar o desempenho do nosso site e serviços. Esses Cookies nos permitem coletar alguns dados pessoais sobre você, como sua ID exclusiva atribuída ao seu dispositivo, endereço de IP, tipo de dispositivo e navegador, conteúdos visualizados ou outras ações realizadas usando nossos serviços, país e idioma selecionados, entre outros. Para saber mais sobre nossa política de cookies, acesse link.

Caso não concorde com o uso cookies dessa forma, você deverá ajustar as configurações de seu navegador ou deixar de acessar o nosso site e serviços. Ao continuar com a navegação em nosso site, você aceita o uso de cookies.