O MBL (Movimento Brasil Livre), que em 2018 apoiou quatro candidaturas vitoriosas à Câmara dos Deputados e duas ao Senado, pretende no pleito de 2020 fazer três prefeitos – entre eles o de São Paulo, tendo como candidato o deputado estadual Arthur Mamãe Falei.
Em 2018, Arthur Moledo do Val (seu nome verdadeiro) foi o segundo candidato mais votado para o Legislativo paulista, com 470 mil votos, ficando atrás apenas de Janaina Paschoal (PSL).
Após inúmeras polêmicas, troca de farpas, xingamentos e até brigas na Assembleia Legislativa, Mamãe Falei foi expulso do DEM e procura uma nova sigla para a disputa. Uma ala do PSL defendo o nome de Mamãe Falei para o pleito – vaga também desejada pela deputada federal Joice Hasselmann.
Além dele, o MBL aposta em Homero Marchesi para a Prefeitura de Maringá (PR) e na deputada Patrícia Ferraz (PL-AP) para a Prefeitura de Macapá (AP).
De acordo com o coordenador nacional do movimento, Renan Santos, o MBL ainda vai lançar mais de uma centena de candidatos a vereador e terá uma estratégia pouco ortodoxa na maioria dos municípios onde que não terá candidatos a prefeito.
Sem fechar alianças e dar apoio aos candidatos, Renan diz o movimento só apoiará candidaturas “de raiz do MBL, puro sangue”, por isso, em vez de sugerir em quem votar, fará o contrário: segundo Renan, será uma espécie de “campanha negativa”, em que os candidatos que professam ideias contrárias à do movimento liberal serão atacados e expostos nas redes sociais.
O coordenador nacional ainda disse que coordenadores regionais que vão disputar vagas para as câmaras municipais terão de deixar seus postos de comando dentro do movimento.
Ele comentou que, dada a experiência da eleição passada, os núcleos do MBL perdiam muita força quando os coordenadores gastavam mais sua energia nas campanhas que na organização do movimento.