O presidente do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira), Alexandre Lopes, disse nesta segunda-feira (20) que 5,9 mil estudantes (0,15% do total) tiveras suas provas do Enem corrigidas de forma errada, mas que o problema já foi resolvido.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, desta vez, não compareceu para dar explicações sobre o erro.
De acordo com ele, as notas já estão disponíveis no sistema eletrônico e os estudantes poderão usar sua nota real na busca por uma vaga nas universidades que aceitam o Enem como critério para o ingresso.
Ainda de acordo com ele, há casos de estudantes que estão tentando acessar sua nova nota e ainda não estão conseguindo devido a uma sobrecarga no sistema online do INEPE, mas a situação deve se normalizar até o início da manhã desta terça-feira, quando as inscrições para o Sisu, sistema de ingresso em universidades públicas, terão início. Por causa do problema com o Enem, a inscrição do Sisu foi prorrogada até domingo.
Segundo Lopes, o erro na correção a aconteceu por culpa da gráfica que prestou serviços ao Enem, quando juntou provas de um tipo com o cartão de respostas de outro. Ele garantiu que somente os exatos 5.974 casos identificados apresentaram problema, e que o restante do exame está seguro. 3,9 milhões de estudantes fizeram o exame.
O presidente também explicou que após a correção, as notas dos alunos que tiveram a prova com o gabarito comparado com o errado fossem aumentadas em 90% no primeiro dia e 80% no segundo.
Para analisar as provas o INEP fez uma força-tarefa com 300 funcionários que analisaram, ainda de acordo com Lopes, não só os 172 mil casos de reclamações recebidos pela pasta, mas fizeram uma varredura completa no sistema.