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Estes são alguns dados interessantes do Datafolha que você provavelmente não viu

Lula vinha definhando eleitoralmente desde a prisão; agora, recuperou o terreno perdido. Bolsonaro, que está com um pé no 2º turno, tem uma fortaleza no Sul do país.

Condenado pela Lava Jato e preso em Curitiba, Lula (PT) cresceu junto a todos os segmentos sociais, incluindo aí os mais ricos e mais escolarizados. Segundo o Datafolha divulgado hoje, o ex-presidente deu um salto de 30% para 39% das intenções de votos desde junho, mesmo sendo remota a chance de ele ser candidato de fato.

Houve um fenômeno curioso: Lula foi preso em abril e, desde então, foi perdendo intenções de voto: Em janeiro, tinha 17%; em abril, depois de ser preso, caiu para 13% e, em junho, atingiu o ponto mais baixo (10%). Agora, em agosto, dobrou o que tinha e subiu para 20% na pesquisa espontânea, aquela em que o eleitor responde sem ver o nome dos candidatos.

Atrás de Lula, aparece o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), com 19%. Depois, há um embolado de candidatos em empate técnico tendo numericamente à frente Marina (Rede, 8%), seguida por Alckmin (PSDB, 6%) e Ciro (PDT, 5%).

Já há reconhecimento de Fernando Haddad como nome do PT. Perguntados, 17% dos entrevistados disseram que Lula deveria apoiá-lo, se for impedido de concorrer (o mais provável). Em junho eram apenas 3%.

Sem Lula, Bolsonaro lidera com 22 pontos e é seguido por Marina, que conta com 16% das intenções. Haddad, como nome do PT, aparece com apenas 4%.

No cenário sem Lula, em que Bolsonaro lidera com 22% (ele tinha 19% em junho). Ele cresceu dentro da margem de erro, exceto no Sul. Lá, ele saltou de 22% para 30% entre eleitores do RS, SC e PR. Má notícia para Geraldo Alckmin que escolheu uma vice gaúcha tentando estancar o crescimento do ex-capitão na região, antiga fortaleza tucana.

Sem Lula, Marina é a segunda colocada com 16%. Com Lula, a ex-ministra cai a 8%.

Alckmin variou de 7% para 9% (dentro da margem de erro). Ele não decolou em nenhuma faixa do eleitorado, seja idade, renda, escolaridade e nas regiões do país – um problema para quem quer ir ao segundo turno, mas o tucano aposta em reverter isso porque tem o maior tempo de TV.

Segundo o Datafolha, 87% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum num candidato apoiado por Michel Temer. A âncora já foi mais pesada: em junho, a rejeição ao candidato de Temer era de 92%.

Temer ainda conseguiu reduzir o número de pessoas que consideram seu governo ruim ou péssimo. Em junho eram 82% (recorde), hoje são 73%. E o governo do atual presidente, que em junho recebia uma nota 1,9 da população, numa tabela que varia de zero a 10, hoje alcança um escore de 2,4.

O Datafolha ouviu 8.433 pessoas em 313 municípios, de 20 a 21 de agosto. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

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