O deputado Daniel Freitas (PSL-SC), de 37 anos, voltou na semana passada dos Estados Unidos, onde participou de comitiva presidencial àquele país.
Devido à confirmação de um dos membros da equipe ter testado positivo para o coronavírus resolveu fazer o exame na última quinta-feira. Ao ver o resultado, respirou aliviado. O exame havia dado negativo para coronavírus.
No entanto, dois dias depois, o deputado começou a sentir sintomas de gripe, e fez um novo teste. O resultado, desta vez, foi positivo.
“Meus sintomas são de gripe leve, coriza, dor no corpo, uma leve falta de ar, que devo ficar mais atento e tosse seca. Mas a febre não passou de 37,4 graus”, disse.
“Sinto uma dor bem no meio do peito e um ar de abafamento”.
Ele também comentou que essas crises são esporádicas e leves, e informou que, caso elas aumentem, deixará a quarentena que se impôs em seu apartamento funcional em Brasília e procurará atendimento médico.
Durante sua recuperação, um fato lhe chamou a atenção. O deputado alertou para um sintoma que até agora não havia sido divulgado: a impossibilidade de sentir cheiros. “Pode passar perfume que eu não sinto nada, mesmo com o nariz desobstruído”, disse.
Ele participa de um grupo de WhastApp com outros quatro integrantes da comitiva presidencial que estão com coronavírus e todos disseram estar com o mesmo problema.
Como tratamento, o deputado disse que está usando paracetamol, tomando bastante vitamina C e um remédio caseiro, que são doses de água morna com um limão espremido.
Por fim, ele fez questão de dizer que as pessoas devem seguir as orientações do Ministério da Saúde para se proteger da doença, mas sem pânico, e que o melhor remédio hoje é a quarentena.
“A palavra de ordem é responsabilidade não pânico. Ir ao mercado, limpar prateleiras, ir na farmácia comprar todas as máscaras e todo álcool gel, isso deve ser evitado. Estar isolado é a medida que temos de tomar, a quarentena é o melhor remédio nessa hora”, concluiu.