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Contra cotas, reservas indígenas e "ideologia de gênero", Bolsonaro é o mais aplaudido em evento da indústria

Pré-candidato do PSL participou de evento da Confederação Nacional da Indústria na manhã desta quarta-feira.

Pré-candidato do PSL ao Palácio do Planalto, o deputado Jair Bolsonaro foi até agora o mais aplaudido em evento da Confederação Nacional da Indústria que conta a participação de postulantes à presidência da República.

Antes dele já haviam falado e sido rapidamente sabatinados os candidatos Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede).

A maior reação da plateia de empresários se dava sempre que o deputado defendia a redução de direitos legais numa tentativa de acelerar a economia.

Sobre a reforma trabalhista, disse que “o trabalhador vai ter que decidir: menos direito e emprego ou todos os direitos e desemprego”.

Ele também focou boa parte de seus discurso em entraves ambientais para a construção de usinas de energia ou outras obras de infraestrutura.

Segundo ele, problemas na proteção de índios, de quilombolas e do meio ambiente estão travando o desenvolvimento do país.

"Roraima, por que não vai para frente? Problema ambiental e problema indigenista. Lá tem potencial para velha hidrelétrica", disse. "[O Estado] está inviabilizado por questão indigenista e ambiental."

"A questão indigenista e ambiental e direitos humanos são armas nas mãos deles", afirmou Bolsonaro, referindo-se a ONGs. "O caso de Roraima se estende para quase todo o Brasil. O homem do campo está sendo inviabilizado na questão ambiental, reservas indígenas, quilombolas", disse.

Entre as medidas que tomaria, Bolsonaro disse que, além de garantir que obras sejam priorizadas em detrimento das defesas desses setores, é preciso unir o Ministério da Agricultura ao do Meio Ambiente.

Em relação à educação disse que, tal como na economia, está aceitando sugestões para melhorar o setor, mas que é preciso se acabar com a "ideologia de gênero" nas escolas.

Bolsonaro também falou sobre seu futuro ministério caso seja eleito presidente da República. Segundo ele, haverá a presença de militares na Esplanada.

"Vou colocar generais nos ministérios se chegar lá. Os anteriores colocavam terroristas e corruptos e ninguém falava nada."

O pré-candidato também foi bastante aplaudido a se dizer contrário à política de cotas e ao afirmar que é preciso criar um ambiente sem barreiras para a atividade empresarial.

“Jamais quero ser patrão no Brasil com essa legislação.”

Em seu discurso, Bolsonaro também falou que é preciso se acabar com políticas de desencarceramento, endurecer o código penal, acabar com punição de militares que matem criminosos e classificar como terrorismo as invasões do MST.

Por fim, o deputado agradeceu a Deus pela oportunidade de disputar a Presidência da República e afirmou que, se eleito, sua primeira medida seria pedir para que Ele abençoasse o Brasil.

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