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Carlos Bolsonaro endossa teoria conspiratória contra presidente e críticas a general Heleno

Filho de presidente deixa comentário sobre vídeo que sustenta que militar preso com cocaína era "peão" sacrificado pelo "sistema" unicamente para desestabilizar o governo Bolsonaro.

Filho do presidente da República e vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro endossou em seu Twitter críticas ao chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, general Augusto Heleno, após o episódio envolvendo a apreensão de 39 kilos de cocaína em poder um militar num jato da FAB.

Em sua postagem também diz que não confiar em parte dos homens que compõem o GSI e, seguindo seu estilo enigmático, diz que as críticas podem lhe custar a própria vida, sem deixar claro exatamente do que está falando.

Carlos diz que evitou entrar publicamente neste tema e que, a partir de agora, pode ser alvo fácil "tanto pelos de fora tanto por outros". Diz que se sentiu na obrigação de tratar do assunto apesar dos riscos à própria integridade física.

Além dos ataques direitos ao GSI e de dizer que os homens do órgão estão "subordinados a algo" que ele não acredita, Carlos estava respondendo a um tuíte da conta @snapnaro com outras críticas contundentes a Heleno.

Após a apreensão da droga, o general disse que o episódio foi uma "falta de sorte". Na mensagem de @snapnaro citada por Carlos, há uma trecho dizendo que "o General Heleno tem que ficar mais esperto... Vai dizer que a culpa não é dele mas é sim!"

A conta @snapnaro posta um vídeo em que uma mulher identificada como Regina Villela diz que um "peão" — o militar preso — foi sacrificado pelo "sistema" no caso da prisão unicamente para desestabilizar o presidente Jair Bolsonaro.

Vídeo bastante curioso sobre o caso dos 39 kg de cocaína no avião da FAB. Só acho que o General Heleno tem que ficar mais esperto... Vai dizer que a culpa não é dele mas é sim!

Segunda ela, no vídeo que consta do tuíte endossado por Carlos, o presidente está cercado de agentes do Foro de São Paulo (grupo que reúne partidos de esquerda de diversos países) entre os militares mais próximos.

Ela insinua que, se entraram com 39 kilos de cocaína no avião, não seria difícil ingressar na aeronave com 200 gramas de explosivo C4 e detonar a cabine do presidente.

Faz ainda uma acusação ampla de envolvidos. "Gente da FAB, da ABIN, do GSI, do cerimonial [da Presidência], todo mundo está envolvido nessa história", diz a mulher.

Ela, então, pede 30 dias de cadeia para todos os comandantes da FAB, para toda a tripulação e pelos responsáveis pela escolha dos homens que compõem a equipe. Pede ainda a demissão imediata do Zero-Um da Força Aérea, o tenente-brigadeiro do ar Antonio Carlos Moretti Bermudez.

No tuíte, o vídeo é cortado um pouco antes da citação específica a Moretti, mas a íntegra do vídeo pode ser vista neste link do YouTube.

Segunda a mulher identificada como Regina Vilella, tal atitude se faz necessária necessária para proteger o mandato e a própria vida de Jair Bolsonaro.

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