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Bolsonaro diz que “oportunistas” se anunciam como ministros e estarão fora do seu governo

Sem citar nomes, presidenciável disse que há muita gente tentando se promover na disputa por espaços no eventual futuro governo.

Irritado com a disputa aberta em por cargos em seu eventual governo, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) escreveu hoje (26) que quem está sem anunciando como futuro ministro ficará de fora de sua administração, caso seja eleito.

Em tuíte, Bolsonaro destacou que até agora só confirmou três nomes para a gestão e que esses movimentos estão prejudicando sua campanha ou servem somente para a promoção pessoal de quem está se colocando como ocupante de cargos na Esplanada dos Ministérios a partir do ano que vem.

As eleições só serão definidas no domingo. Além dos 3 nomes mencionados (Onix,Heleno e Guedes), outros serão anunciados. Com intuito de se promover ou nos desgastar, oportunistas se anunciam ministros. Estes, de antemão, já podem se considerar fora de qualquer possível governo.

Apesar de não citar nomes, há pelo menos três que operam fortemente nos bastidores e aguardam uma vaga na possível administração Bolsonaro.

Um deles é Gustavo Bebianno, presidente do PSL, vem tentando ocupar o Ministério da Justiça caso o capitão reformado seja eleito.

Bebianno enfrenta resistências na chamada ala dos generais da campanha e também por parte dos filhos de Bolsonaro. Em conversas reservadas, aliados próximos do presidenciável acreditam que é o próprio Bebianno o responsável por notas em jornais e em que seu nome aparece como cotado para a Justiça.

Outro é o presidente da União Democrática Ruralista, Nabhan Garcia. Desde o início da campanha ele tem se colocado como futuro ministro da Agricultura.

Nos últimos dias, seu nome passou a sofrer uma série de críticas internas. Alguns aliados de Bolsonaro avaliam até mesmo a manutenção de Blairo Maggi na pasta.

Há ainda o caso do deputado Alberto Fraga (DEM-DF). Na quarta-feira ele levou um grupo de deputados da chamada "bancada da bala" à casa de Bolsonaro.

Em vídeo, Bolsonaro disse que Fraga seria “coordenador” em Brasília.

Como participou da disputa pelo governo do Distrito Federal e foi derrotado, Fraga não estará na Câmara no ano que vem. Por isso, entendeu que seria escalado para um cargo com status de ministro no Palácio do Planalto.

Dentro da campanha, no entanto, seu nome é lembrado para alguma função auxiliar, mas não como ministro na Esplanada.

Veja também:

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