Após a divulgação de parte da delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci, o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, tem usado as redes sociais para atacar seu principal adversário na disputa: Fernando Haddad, do PT.
Nesta manhã ele disse que é “inegável o caráter criminoso do PT” e que o partido “coloca qualquer facção criminosa no bolso”.
Ataques contra a agremiação também foram desferidos na noite de ontem, num vídeo com transmissão ao vivo em redes sociais, algo que Bolsonaro deve fazer todas as noites desta semana.
Segundo ele, a volta do PT ao poder significaria o fim da Lava Jato, o retorno de esquemas de desvios de recursos públicos e a execução de um plano que colocaria o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no posto de ministro “para obstruir a Justiça” — um Poder que, de acordo com Bolsonaro, não é respeitado pelos petistas.
Também nesta manhã, no Twitter, o presidenciável disse que as nomeações políticas para cargos públicos de destaque é algo tão ou mais nocivo que a própria corrupção.
Para ele, acabar com o “aparelhamento” e com as indicações políticas “é o remédio” que tem para “salvar o Brasil”.
O discurso, que pode agradar seu eleitorado é, no entanto, bastante difícil de ser posto em prática, uma vez que o presidente da República precisa de apoio no Congresso para governar.