Estas fotos mostram quem são os "guardiões da floresta", como o índio assassinado no Maranhão

    Segundo seus líderes, os índios "guardiões da floresta" fazem o trabalho que as autoridades deixaram de fazer.

    Mauro Albano
    by Mauro Albano

    Editor-assistente, BuzzFeed News, Brasil

    Ueslei Marcelino / Reuters

    Um índio guajajara que atua como "guardião da floresta" em um carro dentro da terra indígena Arariboia, no Maranhão, em 10 de setembro.

    O assassinato do líder indígena Paulo Paulino Guajajara, na sexta-feira (1º), dentro da reserva Arariboia, no Maranhão, chamou a atenção do mundo para os "guardiões da floresta" — índios que, como fazia o próprio Paulo Paulino, combatem a atuação de madeireiros ilegais na região da Amazônia.

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    Paulo Paulino Guajajara, assassinado em 1º de novembro, em foto tirada em 11 de setembro de 2019, na terra indígena Arariboia, no Maranhão.

    De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos do Maranhão, Paulo Paulino e o também líder indígena Laércio Souza Silva foram vítimas de uma emboscada de madeireiros. Laércio foi baleado, mas sobreviveu.

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    Um "guardião da floresta" na terra indígena Arariboia, no Maranhão, em 12 de setembro.

    No sábado, o ministro Sergio Moro (Justiça) disse a Polícia Federal irá apurar o assassinato.

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    Um "guardião da floresta" na terra indígena Arariboia, no Maranhão, em 10 de setembro.

    Os "guardiões da floresta" começaram a atuar em 2012. Seus líderes disseram à agência Reuters, em setembro, que fazem o trabalho que as autoridades deixaram de fazer.

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    "Guardiões da floresta" inspecionam um caminhão que transportava madeira na terra indígena Arariboia, no Maranhão, em 17 de setembro.

    Quando encontram alguém transportando madeira fruto de desmatamento ilegal, os "guardiões da floresta" apreendem a carga e deixam o madeireiro na floresta, à espera do resgate de seus companheiros.

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    Um madeireiro detido por um "guardião da floresta" em 17 de setembro, na terra indígena Arariboia, no Maranhão.

    Os "guardiões" costumam cobrir seus rostos durante as ações, com medo de retaliação dos madeireiros.

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    Os "guardiões da floresta" incendeiam o caminhão de um madeireiro, em 17 de setembro, na terra indígena Arariboia, no Maranhão.

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