Depois que o governo de Cuba anunciou o cancelamento de seu desfile anual contra a homofobia (chamado de "conga contra la homofobia"), ativistas LGBTQ promoveram uma parada alternativa em Havana neste sábado (11).
Pouco mais de 100 pessoas participaram dos protestos pelo Paseo del Prado (uma das avenidas mais conhecidas da capital cubana), segundo as agências.
Mas a manifestação foi reprimida por agentes de segurança, incluindo muitos policiais à paisana.
Pelo menos três pessoas chegaram a ser presas, de acordo com as agências.
A cantora Haydée Milanés escreveu que estava na parada com seu marido e que os policiais foram "muito pouco civilizados" e "desrespeitosos com a comunidade".
"Eram uns trogloditas maltratando pessoas que eram em sua maioria estudantes, designers, artistas, profissionais, atores, enfim, pessoas de amor e paz, simplesmente defendendo um espaço que lhes corresponde", escreveu a cantora.
"Se esta marcha foi paga por alguém, ou teve algum propósito além de defender um espaço da comunidade LGBT, de inclusão, de amor, de respeito; apresentem as provas e mostrem-nas agora!! Por favor, respeitem a comunidade LGBT, respeitem os cubanos!!!", postou Haydée ontem no Facebook.