Desde que chegou ao Brasil, há 10 anos, a Black Friday tem se tornado uma data importante de compras aqui. Só que ainda precisa superar as desconfianças do consumidor. O problema é que alguns varejistas não estão ajudando...
Segundo a consultoria Ebit/Nielsen, a estimativa para 2019 é que o faturamento no e-commerce no Brasil ultrapasse os R$ 3 bilhões, um crescimento de 18% em relação a 2018, segundo o Infomoney.
Teve muita gente esperando a data para encontrar ótimas promoções. E, bem, o resultado não foi exatamente esse...
No Twitter, a hashtag #blackfraude ficou entre as mais comentadas durante a semana.
Às vezes, o conceito de "black friday" e "desconto" não estão muito alinhados.
E o que dizer de farmácias que oferecem descontos para remédios que a pessoa NÃO PRECISA tomar?
Esses prints mostram um perfume que custava R$ 251 em 26 de novembro e, no dia seguinte, passou para R$ 338 com desconto.
A galera mais atenta fica de olho em sites que fazem comparação de preços, como o Zoom. E algumas descobertas são impressionantes.
O gráfico acima mostra algo que muita gente reclamou: o preço do produto abaixa e, na Black Friday, aumenta para entrar em promoção.
Em SP, o Procon fará plantão para atender reclamações dos consumidores.
Na cidade de Criciúma (SC), o Procon já notificou uma loja por suspeita de propaganda enganosa.
Em resposta, a empresa disse que "a etiqueta amarela sinaliza os produtos participantes da Black Friday, promoção que dá desconto de 20% nesses itens nas lojas físicas, no momento do pagamento".