A venda legal de maconha para fins recreativos na Califórnia começou em 1º de janeiro de 2018 — antes, a erva era permitida apenas para fins medicinais e vendida somente com receita médica.
O Estado distribuiu dezenas de permissões para venda e espera que a receita proveniente da erva atinja US$ 7 bilhões em 2020. Abaixo, uma fila de pessoas espera o início das vendas na loja MedMen, em Los Angeles, na última terça (2).
Nos primeiros dias de venda houve filas em diversas lojas.
Apesar de a venda ter sido completamente legalizada, alguns consumidores — principalmente idosos — preferem esconder o rosto.
Nas lojas, é possível escolher entre diversos tipos de maconha, com diferentes concentrações de substâncias psicoativas — devidamente explicadas nos rótulos — e efeitos.
Os vendedores de maconha são chamados de "budtenders" — um trocadilho com "bud" ("broto" em inglês) e "bartender".
Toda a maconha vendida na Califórnia é cultivada no próprio Estado. Abaixo, a empresária Nicole Salisbury inspeciona plantas de sua empresa, a Green Pearl Organics.
Tudo é pago em dinheiro, porque a lei federal nos Estados Unidos não permite a venda de maconha e, por isso, grandes bancos não oferecem serviços aos empresários do ramo.
As lojas também vendem produtos derivados da erva em si, como biscoitos e balinhas de gelatina. Sim, elas também fazem efeito.
Tem pirulito.
E tem até comida para cachorro.
Para quem prefere os tradicionais baseados, é possível comprá-los prontos, já enrolados — vendidos em tubinhos individuais.
Este post foi traduzido do inglês.