Sete enredos inacreditáveis que (ainda bem que) a Disney deixou de lado

Elsa quase foi uma vilã antipática (e sem irmã)!

1. "A Nova Onda do Imperador":

"A Nova Onda do Imperador" é tão irreverente e maluco que nem parece com os outros filmes da Disney. Mas isso é porque, durante anos, ele foi pensado como um romance musical épico, na pegada de "A Pequena Sereia". Originalmente, o título do filme era "Reino do Sol" e ele seria uma leitura de "O Príncipe e o Mendigo" passado no Império Inca. Sting escreveu oito músicas originais para o filme (inclusive essa preciosidade, na voz de Eartha Kitt).

Porém, após o fracasso de bilheteria de "Pocahontas" e "O Corcunda de Notre Dame", a Disney decidiu fazer um filme engraçado, não uma fábula emocionante. A partir disso, o conceito de "Reino do Sol" foi reformulado e transformado em uma comédia hilária.

Sting — que no final só teve duas músicas no filme — fez um documentário sobre o dramático processo de produção do filme chamado "The Sweatbox", que apresenta o restante das músicas originais.

2. "O Rei Leão":

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Uma das animações mais clássicas da Disney nos anos 90 quase foi conhecida por um nome completamente diferente. Seus títulos provisórios incluíram "O Rei do Kalahari", "O Rei dos Animais" e "O Rei da Selva". Além disso, antes de "O Rei Leão" receber seu futuro nome, sua trama era irreconhecível.

O roteiro original foi descrito por um executivo da Disney como “parecendo muito mais com o de um programa em animação da National Geographic”.

Nos comentários do DVD, os animadores disseram que, originalmente, o filme seria sobre uma batalha entre leões e babuínos e que Scar seria um babuíno e Rafiki um guepardo. Não precisamos nem dizer que eles abandonaram essa ideia e decidiram fazer uma versão de "Hamlet" na savana.

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3. "As Aventuras de Peter Pan":

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"As Aventuras de Peter Pan" é um filme tão clássico que fica difícil imaginar que ele poderia ter sido diferente. Os animadores da Disney pensaram originalmente em contar a história por meio do olhos de Naná, o cachorro, e até mesmo deixar João Darling completamente de lado. E que tal algo ainda mais estranho? O próprio Walt Disney queria que o filme fosse sobre Peter Pan raptando Wendy (!) para que ela virasse uma mãe para os Garotos Perdidos, de acordo com o extra "Quase Peter Pan" do DVD de relançamento do filme, em 2007. Bem sombrio para um filme infantil.

Walt eventualmente abandonou todas essas ideias — felizmente — e criou o filme icônico que conhecemos.

4. "Aladdin":

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Os filmes da Disney geralmente são criticados por não incluírem mães entre seus personagens — ou, pior, por matá-las. Aladdin é um dos muitos órfãos da Disney, mas, originalmente, o filme tinha sua mãe como personagem! Isso é, até que o então presidente da Disney Jeffrey Katzenberg ordenasse: "Livrem-se da mãe. A mãe é irrelevante."

Não apenas isso, mas inicialmente o filme se passaria em Bagdá, não na fictícia Agrabah. O início da Guerra do Golfo, em 1991, ocasionou a mudança de planos.

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5. "Pocahontas":

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Meeko e Flit, os companheiros de Pocahontas, são divertidíssimos, mas originalmente haveria um terceiro animal no elenco — um peru chamado Redfeather, dublado por John Candy, que atuaria como alívio cômico. Após a morte de Candy, em 1994, o personagem foi cortado e Meeko e Flit, que também seriam dublados, perderam as vozes.

6. "Bernardo e Bianca":

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Alguma vez você já assistiu a um filme Disney e pensou: “O que esse filme precisa é de um pouco mais de crítica a governos totalitários”?

Caso a resposta seja afirmativa, "Bernardo e Bianca" *quase* foi o filme dos seus sonhos! A primeira trama do filme, desenvolvida em 1962, era baseada no livro "The Rescuers", de Margery Sharp, e contava a história de um poeta preso em um deserto congelado por um governo totalitário.

No entanto, Walt Disney não concordou em contar uma história manifestamente política para as crianças, por isso os animadores tiveram que escrever outro enredo.

Inclusive, por um tempo, Cruela Cruel seria a principal vilã do filme! Quando o estúdio achou que o filme estava parecendo mais um sequência de "Os 101 Dálmatas" (que foi lançado em 1961), eles cortaram a Cruela e passaram para a versão final que conhecemos.

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7. "Frozen: Uma Aventura Congelante":

Victoria Ying / Copyright of Disney / Via victoriaying.com

A Disney tentou durante quase 80 anos adaptar a história de Hans Christian Andersen "A Rainha da Neve" para os cinemas, e é óbvio que todo esse esforço foi recompensado.

Porém, ao longo do caminho, eles se depararam com alguns obstáculos. Até 2008, o filme era bem fiel à fábula sombria de Andersen (ou seja, a rainha matava pessoas com seus poderes), tinha uma animação tradicional e era estrelado por Megan Mullally como Elsa (Bette Midler serviu de inspiração para a Elsa original, como visto acima). E, o mais importante, seu enredo era predominantemente romântico, não tinha nada sobre irmãs e retratava Elsa como uma vilã antipática.

Após os animadores decidirem ~se libertar~ desses elementos, a diretora Jennifer Lee assumiu o filme em 2012, trabalhando também como roteirista, e o modificou completamente, construindo a relação fraternal entre Anna e Elsa, colocando Hans como o vilão e fazendo de Olaf um companheiro divertido.

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Este post foi traduzido do inglês.

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