8 mulheres que você nem imagina que já salvaram nossa pele

Com essas mulheres, quem precisa de super-heróis?

1. Maria Beasley:

Google / John-borda / Getty Images

Não comente nada com o Jack e a Rose, mas Beasley registrou uma patente para o primeiro bote salva-vidas moderno -- um equipamento dobrável, à prova de fogo e flutuante com balaustradas de proteção -- em 1882. E foi este o tipo de bote usado para manter em segurança mulheres e crianças durante o naufrágio do Titanic 30 anos depois.

Antes disso, os botes salva-vidas pareciam bem mais com a porta de madeira na qual a Rose ficou boiando e da qual a maioria das pessoas não quer nem ouvir falar.

2. Letitia Geer:

Uma seringa para a aplicação de vacinas parece algo relativamente simples, mas levou muito tempo para esse instrumento ser aperfeiçoado.

Por séculos, médicos e enfermeiros tinham que usar ambas as mãos para manejar uma seringa, o que não era muito prático.

Geer patenteou um modelo bem eficiente em 1889 que só exigia o uso de uma mão, exatamente como as seringas que usamos atualmente. E, para pessoas que precisam injetar agulhas em si mesmas, como diabéticos, esse é um recurso muito necessário.

Publicidade

3. Mary Anderson:

Sabe como é irritante — pra não dizer assustador — quando os limpadores de para-brisa começam a ranger e param de funcionar durante uma tempestade?

Bem, antes de Anderson, as pessoas não tinham nem limpadores de para-brisa meia-boca! Anderson teve a ideia de criar um dispositivo para limpar as janelas em 1902, após uma assustadora viagem de bonde sob chuva de granizo na cidade de Nova York.

Ela patenteou a ideia, mas estava à frente de seu tempo — os para-brisas eram opcionais (!) naquela época, e sua ideia foi rejeitada por fabricantes de veículos.

Muitas pessoas seguiram seus passos depois, criando limpadores similares e com maior êxito, e os anúncios publicitários da época os consideravam como a medida de segurança necessária que ela já sabia que poderiam ser: "Uma visão livre à frente previne acidentes. Uma visão desobstruída torna a direção mais fácil". Obrigado por tentar salvar nossas peles, Mary.

4. Katharine Burr Blodgett:

Por falar em para-brisas: a invenção do vidro "invisível" por Blodgett abriu o caminho para os vidros transparentes que todos os carros têm hoje.

Blodgett era uma engenheira e cientista na GE — e a primeira mulher a obter um doutorado em física de Cambridge, NBD — quando descobriu como produzir vidro com baixa refletividade.

Não só era o material perfeito para se usar em para-brisas, como também se tornou o material de escolha para óculos.

Portanto, da próxima vez que você colocar seus óculos, dê um joinha para Blodgett.

Publicidade

5. Stephanie Kwolek:

Kevlar, a fibra superforte que Kwolek inventou enquanto trabalhava na DuPont em 1965, até tem um nome que soa como um super-herói — e é porque ela praticamente tem superpoderes.

Essa fibra sintética é tão resiliente que pode parar uma bala de aço e é usada atualmente em coletes à prova de bala, capacetes e luvas de proteção.

Pensando bem, Kwolek é que é a verdadeira super-heroína aqui!

6. Marie Van Brittan Brown:

Google / Getty Images

Brown, junto com seu marido, inventou em 1966 um sistema baseado em câmeras que lhes permitia ver quem estava na porta e disparava um alarme ou notificava uma empresa de segurança se o visitante parecesse perigoso.

Eles registraram a patente do seu equipamento em 1969 e ele se tornou o precursor do circuito fechado de televisão e dos sistemas contemporâneos de segurança residencial.

Publicidade

7. Flossie Wong-Staal:

National Cancer Institute/Bill Branson

Os exames vitais de HIV que fazemos atualmente são resultado da pesquisa incansável de Wong-Staal sobre o HIV e a AIDS.

Em 1983, Wong-Staal, junto com sua equipe, foi a primeira pessoa a perceber que o HIV era a causa da AIDS, um passo crucial para se entender a doença, que na época ainda era um mistério.

A partir daí, ela clonou e mapeou geneticamente o vírus, o que permitiu mais pesquisas e, mais tarde, o desenvolvimento de uma "tesoura molecular" que coibia o desenvolvimento do HIV em células-tronco.

8. Anna Connelly

Getty Images / Google

Na cultura pop, as saídas de incêndio, muito comuns nos EUA, geralmente são mostradas como um local de fácil acesso para fazer uma pausa para fumar ou um ponto de encontro conveniente para um romance clandestino. No entanto, a verdade é que as saídas de incêndio salvam vidas!

Antes de Connelly registrar sua patente — a primeira patente registrada de uma saída de incêndio — em 1887, um incêndio dentro de um edifício era uma armadilha mortal. E, à medida que as cidades americanas ficavam repletas de prédios apinhados de gente, isso se tornou um grande problema.

A ideia de Connelly foi a de construir pontes metálicas entre os prédios para que os moradores pudessem fugir facilmente para um local seguro em caso de incêndio. As saídas que conhecemos hoje são um pouco diferentes, mas, sem a invenção de Connelly, medidas de segurança em caso de incêndio poderiam ter demorado bem mais para serem adotadas.

Publicidade

Este post foi traduzido do inglês.

Veja também