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Questões sérias a considerar para torcer por França ou Croácia na final da Copa do Mundo
Ninguém se salva, nada presta!
Juliana Kataoka
Há 6 anos
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Ele explicou um pouco sobre a Ustaše, uma ala mais extremista da torcida croata.
Os ustaše foram expulsos pelos partizans, de Josip Tito, e emigraram para países como EUA, Argentina e Austrália. Quando a Iugoslávia implodiu, muitos dos filhos desses extremistas voltaram para a Croácia. E os símbolos, que tinham sumido, ressurgiram. Principalmente no futebol.
Lembrou o caso de Josip Simunic, que ficou fora da Copa de 2014 depois de entoar um canto da Ustaše.
Os ultranacionalistas, que são minoria, utilizam esses símbolos para provocar os sérvios. E esses radicais são muito mais presentes nas torcidas do Dínamo de Zagreb e do Hajduk Split do que na da seleção. Quando ia para jogos desses times, eu sabia que ia ser chamado de macaco.
Ele viu esse tipo de manifestação mais nas torcidas do Dínamo de Zagreb e do Jajduk Split.
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E o caso específico do jogador Vida, gravado em vídeo com Ognjen Vukojevic dizendo "Glória à Ucrânia" após vitória contra a Rússia.
Mesmo que eles só estivessem saudando o país onde jogaram no Dínamo de Kiev, a celebração pode ser lida como apoio à Ucrânia em oposição à Rússia, e, por afinidade, também uma celebração do nacionalismo croata em oposição à Sérvia.
E deu um pouco mais de contexto sobre o jogador.
O Vida nasceu em Osijek e cresceu numa das primeiras cidades atacadas pelo exército iugoslavo durante a guerra. Duas décadas depois, essa região ainda tem marcas do parto violento que foi a independência da Croácia. Isso não é justificativa para o que disse Vida. É um contexto.
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E mais contexto sobre o país como um todo.
Ainda existe tensão entre croatas e sérvios. Mas nem se compara ao que foi um dia. Normalmente, são os mais velhos que ainda torcem o nariz. Os jovens não se ligam nisso. Tanto que o Djokovic já declarou torcida pela #CRO na final.
Djokovic é um tenista sérvio.
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Para, para, para! Não tão rápido!
Em 2011, a Federação de Futebol Francesa foi protagonista de um escândalo, pois aparentemente descontentes com o destaque que jogadores de origem estrangeira como Zidane tiveram na Copa de 2008, os líderes da organização teriam feito reuniões para limitar em 30% o ingresso de jogadores etnicamente diversos.
Aí, você me diz: "Vish... Mas isso já faz muito tempo!". Verdade! Mas essa pesquisa aqui embaixo é de janeiro de 2018.
Reprodução / BVA / Via bva-group.com
63% é coisa pra caramba.
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"É... Melhor, então, torcer só para o Brasil!"
Os comentários racistas sobre Fernandinho são mais tristes que perder a Copa https://t.co/beHVexQ03P
Lembra quando o Instagram do Fernandinho virou alvo de comentários racistas depois da derrota do Brasil para Bélgica?
Tão ou mais feio quando as coisas aí em cima.
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