Em um minuto, esta menina explicou porque se orgulha de não ser "mulher pra casar"
"Sendo assim, prefiro (...) levar o sobrenome de vadia".
O vídeo, creditado a Rafael Waimberg, foi postado na página Brasileiríssimos no começo do mês e já teve mais de 42 mil compartilhamentos até agora.
A fala de Sabrina foi gravada durante o Slam Resistência, um campeonato de poesia falada em São Paulo.
Veja a transcrição da fala de Sabrina no vídeo:
Um dia, um homem me disse que eu não era uma mulher pra casar.
Pensei, pensei, pensei e concordei, realmente, eu não sirvo pra isso ou pra aquilo, afinal eu não tô aqui pra servir!
Casamento pra você é serviço, contrato firmado? Depois de contratada, a mulher tem que ficar calada; o trabalho é todo dia, horário do almoço é à beira da pia.
Lavar, passar, cozinhar, limpar e a noite, reprodução. Saber chupar, transar, fazer gozar, engravidar e, logo, ter filhos para cuidar.
É em tempo integral, sem benefícios, sem direito a vale emoção ou vale sorte e as exigências não param por aí.
É preciso trabalhar perfumada, bem arrumada e estar sempre bem humorada, a imagem da empresa não pode ser manchada.
Sendo assim, prefiro ser minha, ter a carteira do cartório vazia, levar o sobrenome de vadia a me casar como alguém como você; sexista, machista, conservador.
Conserva a dor. Absorve minha vida, observa a ferida, me quer serva e de quebra bem servida.