18 coisas que provavelmente nunca aconteceram com um homem depois de ele dizer “não”

"Assim que você sair dessa balada eu vou te matar, sua vagabunda".

1. "Ele começou a berrar que ninguém ia querer uma gorda ridícula igual a mim".

"Depois de tentar me agarrar três vezes sem sucesso, ele se ofendeu e começou a berrar: 'QUEM VAI QUERER UMA GORDA RIDÍCULA IGUAL A VOCÊ? VOCÊ TINHA MAIS QUE ME AGRADECER POR QUERER TE BEIJAR, ERA UM FAVOR QUE EU IA TE FAZER'. – Aline Oliveira

2. "Eu sofri ameaças de morte".

"Namorei por três meses com um rapaz. No primeiro, tudo tranquilo. No segundo o ciúme era esmagador. No terceiro eu quis terminar. Então por diversas vezes ele me seguiu na rua, bateu em um rapaz que disseram que teria ficado comigo (era fofoca) e além disso eu sofri muitas ameaças de morte. Tive que sair de casa e morar com a minha avó por um tempo, o tempo suficiente pro rapaz que apanhou entrar com uma ação contra esse meu ex. Hoje, se ele pisar no meu estado, vai ser preso". – Adriely F. Barros

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3. "Ele deu ré e foi me empurrando com o carro".

"Cinco horas da manhã, indo trabalhar, de uniforme, para um carro do meu lado e pergunta se não quero uma carona. Eu recuso e espero ele ir embora pra poder atravessar a rua. Ele me vê atravessando, dá ré e vai me empurrando com o carro. Não sei como não caí, fiquei com tanto medo que nem lembrei de pegar a placa". – Anônima

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4. "Fui chutada, empurrada e ouvi: 'assim que você sair dessa balada eu vou te matar, sua vagabunda'".

"Uma vez na balada eu não quis ficar com um cara: minutos depois ele veio por trás, me pegou pelo cabelo, me derrubou e me chutou! Quando fui ao banheiro, do nada ele apareceu e falou 'assim que você sair dessa balada, eu vou te matar sua vagabunda'. Fui correndo chamar os seguranças, eles não fizeram nada! Apenas falaram para avisar se ele aparecesse. Liguei para meus pais chorando e, na saída, o cara estava mesmo me esperando na calçada com mais dois caras. Eu corri tanto, graças a Deus deu tempo de entrar no carro dos meus pais e sair salva! No dia seguinte, estava uma marca roxa nas minhas costas. Nunca me esquecerei disso! E pior, EU NÃO FIZ NADA PARA ELE!" – Mariana Baccaro

5. "Ouvi que era só ter dado um beijo que teria evitado a briga".

"Quando tinha 18, 19 anos, ao sair de um banheiro numa balada, um cara me agarrou. Arranhei a cara dele e dei um chute, e ele veio pra cima no soco. Não conseguiu me pegar porque eu corri e meu amigo entrou na frente. Ele quebrou o nariz do meu amigo. Em cinco minutos chegaram uns amigos dele que se envolveram também e começou a pancadaria geral. Cadeiras voando, soco, polícia, e no final de tudo eu ouvi: 'o cara é bonitão, pô! Era só dar um beijo e sair andando, você teria evitado tudo isso'. Dia inesquecível. Desgraçados". – Anônima

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6. "Quando o rejeitado descobriu que eu namorava outro, começou um pesadelo em minha vida".

"Eu dei um fora num cara que era meu colega de faculdade de Educacão Física e também do estágio que fazia numa academia. Dias depois engatei um namoro firme. Quando o rejeitado descobriu, começou um pesadelo em minha vida: me perseguia, me encurralava em cantos escuros, dava sempre um jeito de esfregar o pênis em meu braço, ou passar e esbarrar na minha bunda. Um dia, uma menina que eu mal conhecia viu a situação e me incentivou a contar ao coordenador do curso. Graças ao meu bom histórico como aluna (bolsista por mérito acadêmico), ele acreditou em mim e afastou o cara da estágio na academia. Infelizmente não contei para mais ninguém pois ele era como um líder dentro dos grupos do nosso curso. – Dani Oliveira

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7. "No Carnaval ouvi que merecia apanhar do namorado por ter saído sozinha".

"No Carnaval, estávamos eu e minha amiga andando tranquilamente pelo centro (moro numa cidade turística), quando dois meninos abordaram a gente e minha amiga ficou com um. O outro chegou já me puxando, como se o fato de nossos amigos terem ficado desse a ele o direito de ficar comigo sem perguntar se eu queria ou não. Eu me afastei e falei: 'opa, você nem perguntou se eu quero! E outra, eu namoro, tô tranquila!'. Ele se transformou na hora, começou a me xingar de vagabunda, putinha, disse que eu não tinha que estar “sozinha” na rua se eu namorava, ainda mais no Carnaval, disse que eu merecia apanhar do meu namorado e tomar chifre por isso, e me puxou de novo a força para beijá-lo. Como não quis, ele soltou um 'vai se foder então sua cachorra'". – Brenda Couchot

8. "Recusei um cigarro e ele me perseguiu a noite toda".

"Comecei a conversar com um cara no fumódromo da balada: ele me ofereceu um cigarro, eu disse "obrigada, mas eu não fumo filtro vermelho, vou pedir pra aquele grupo ali se alguém tem um..." eu nem consegui terminar a frase e ele me falou: 'então vai tomar no seu cu'! Ele passou o resto da noite a poucos metros de mim e no dia seguinte tinha me adicionado no Facebook, no Instagram, e NO WHATSAPP sem que eu tivesse dado NENHUMA dessas informações pra ele. Bloqueei e passei umas boas semanas noiada com medo desse cara por perto". – Anônima

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9. "O cara criou um grupo no WhatsApp para me chamar de chata".

"Eu tinha um amigo na igreja, a gente se dava super bem, mas ele confundiu as coisas e disse para todos seus amigos que queria ficar comigo. As pessoas que 'torciam' por nós começaram a fazer piadinhas e insinuações sobre sermos um casal até que dei uma leve surtada e mandei todo mundo parar, pois NUNCA existiria nada entre nos dois... O infeliz teve a audácia de criar um grupo com vários amigos (homens), inclusive adicionou o meu irmão, com o propósito de mandar parar com as piadas, só que dizendo que eu era UMA PUTA MINA CHATA QUE NÃO ACEITAVA E NEM ENTENDIA BRINCADEIRAS". – Thaís Miranda

10. "Me mandou mensagem de 20 números diferentes".

Eu tinha 16, 17 anos quando um número desconhecido me mandou mensagem no WhatsApp e disse que era da mesma faculdade, mas de outro curso. Conversei com ele por 4 dias e não quis mais. Depois disso começou uma perseguição comigo recebendo mensagens dele de mais de 20 números diferentes, e outra dezena de contas entre Facebook e Instagram. Me perseguiu ao vivo também, passava na frente da minha sala pra ficar me olhando. A universidade ficou ciente e os guardas tomavam conta de mim porque ele me perseguia. Mudei de número e a última mensagem que ele me mandou depois de uns 8 meses foi 'não ouse achar que eu esqueci de você'. Até hoje eu não atendo o meu celular com medo de ser ele e até hoje tenho medo de ficar na faculdade sozinha". – Anônima

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12. "Ele disse que quem estava na balada era puta e puta tem que fazer seu serviço".

"Isso não foi comigo mas fiquei chocada. Meu cunhado estava na balada e ele já tinha bebido bastante, chamou uma moça pra dançar e quando ela disse 'não', ele começou a xingar ela, chamando de vagabunda, disse que se estava na balada era puta e puta tem que fazer seu serviço. Gritou muito com a garota ela saiu correndo morrendo de vergonha. Eu não consigo olhar na cara desse meu cunhado, ele não é gente! É um louco insano". – Anônima

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13. "Ele deixou o carro onde estava e saiu correndo atrás de nós".

Quando eu tinha 12 anos (atenção, 12 anos), eu saí com uma coleguinha para ir ao supermercado. Um homem que claramente tinha mais de 30 anos passou de carro e desacelerou perto de nós, para ficar nos acompanhando. Quando percebemos, (um bom tempo depois, até porque uma criança de 12 anos não sai na rua pensando que vai ser assediada), a gente saiu correndo, mas eu fiquei tão estressada que antes eu o chamei de 'nojento'. Foi o suficiente pra ele deixar o carro onde estava e começar a correr atrás de nós. Enquanto fugíamos, ouvimos frases como 'eu só quero levar vocês pra chupar sorvete', 'vocês não querem brincar com o meu filho?' . Por sorte havia uma viatura de policiais na frente do mercado e ele desistiu". – Beatriz Guedes

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14. "Só consegui fugir quando cuspi na cara dele e aí levei um soco".

"Sofri uma tentativa de estupro aos 14 anos, quando me neguei a fazer sexo com um guri com quem eu ficava. Eu era virgem na época. Só consegui fugir quando cuspi na cara dele e aí levei um soco. Quando ele foi se limpar eu corri. Isso me trouxe sérios problemas psicológicos que enfrento até hoje". – Anônima

15. "Fui derrubada no chão por ter ido acudir minha amiga".

"Estava numa festa com as amigas. Um rapaz chegou em mim e eu acabei ficando com ele, só que alguns minutos depois uma das minhas amigas começou a passar mal de pressão baixa. Claro que eu preferi acudir ela do que continuar lá com o cara. Ele ficou insistindo e eu explicando que tinha que cuidar da minha amiga: aí ele simplesmente me empurrou e mandou eu tomar no c*. NINGUÉM fez NADA pra me ajudar a levantar ou ir atrás do cara que me derrubou". – Mari Mendonça

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16. "Eles espalharam que eu havia transado com cinco deles".

"Uma vez, fazendo trabalho pra escola, tínhamos que fazer um projeto sustentável e meu grupo era composto por uns 7 meninos (foi sorteio). Nós fizemos o trabalho na laje da escola e uns deles tentou me beijar, eu disse que não e um outro tentou me segurar. Desci de lá e não terminei o trabalho. Na outra semana fui chamada na direção pois os professores estavam preocupados comigo porque eu teoricamente havia feito sexo com cinco dos sete garotos na laje da escola. Detalhe: eu era virgem". – Anônima

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17. "Recusei um beijo e ele me jogou um copo de cerveja".

"Estava voltando da balada a pé, indo pro metrô, já podre de cansada e querendo apenas minha cama. Um cara acompanhado de uns três amigos me parou no meio da rua me pedindo um beijo, e eu recusei, só queria ir pra casa. Ele ficou PUTO e jogou um copo de cerveja em mim, além de cansada, com sono e com frio, fiquei toda molhada também. Meus amigos ficaram muito putos, quase teve briga, mas no final cada um foi pro seu lado e não deu em nada". – Marina Bonatto

18. "Não quis receber nudes de um estranho e fui insultada de todas as maneiras possíveis".

"Um cara que conhecia de vista me seguiu no Instagram e dia me chamou pra sair, mas eu não aceitei. Mas quando eu postava fotos ele me mandava mensagem me chamando de 'delicinha', dizendo que a 'amiga' dele tava 'gostosa demais'. E eu fingindo demência. Até que insinuou que ia me mandar uma foto pra mostrar como o p* dele ficava quando ele via minhas fotos. Eu achei um absurdo, mas fui educada e apenas falei que não tínhamos intimidade pra isso. A reação dele foi me xingar toda! Me insultou de todas as maneiras possíveis, disse que eu não entendia brincadeiras, que eu me achava demais e nem era tudo isso. Me senti horrível e bloqueei ele. Aí ele ficou criando outros perfis pra tentar me mandar mensagem e perguntar se eu ainda estava com raiva dele. Fiquei um tempo com medo de encontrar ele na rua". – Anônima

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19. "Ele disse que se eu não aceitasse o convite ele divulgaria meu número como sendo de uma prostituta".

"Um cara pegou meu número de telefone ouvindo minha conversa no trem. No mesmo dia me mandou mensagem me convidando para tomar um café. Como não conhecia o número insisti para que ele me dissesse como tinha conseguido o meu telefone e ele contou que tinha me olhado no trem e, como não olhei de volta ele 'tomou a liberdade' de anotar meu número enquanto eu falava ao telefone. Achei assustador e bloqueei. Ele me encontrou nas redes sociais. Bloqueei. Começou a me ligar de números diferentes, me adicionar no WhatsApp com fakes, mandar fotos nu. Um dia me deu um ultimato: ou eu aceitava o convite dele para sair ou ele divulgava meu número como sendo de uma prostituta. Sou imigrante e até isso ele usou contra mim. 'Quando ouvirem seu sotaque vão mesmo acreditar'. Bloqueei mais aquele número e naquela madrugada meu telefone não parou de tocar. Mensagens perguntando os preços. Pessoas me ligando perguntando seu eu atendia casais. Precisei trocar de número de telefone, e hoje não foi meu número perto de estranhos em hipótese alguma". – Elaine Andrade Barbosa

Se você sofreu ou está sofrendo abusos ou assédio, pode procurar ajuda.

Você pode procurar uma Delegacia da Mulher ou fazer a denúncia pelo 180, a Central de Atendimento à Mulher que funciona sete dias por semana e 24 horas por dia.

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