A morte desta garota em Alexânia mostra mais uma vez que o feminicídio existe

Até quando?

Na manhã desta segunda-feira (6), Raphaella Noviski, de 16 anos, foi assassinada dentro de uma escola em Alexânia, Goiás.

Reprodução / G1 / Via g1.globo.com

O suspeito é um rapaz de 19 anos, que disparou ONZE tiros contra a garota. Em depoimento, ele disse que "sentia muito ódio" porque Raphaella não quis namorar com ele.

Publicidade

E é aí que a história fica parecida com muitas outras que vemos diariamente: "homem mata mulher porque não aceita fim do relacionamento".

Reprodução / Google

Casos assim são tão recorrentes que em 2015 foi criada uma lei específica para quando mulheres são assassinadas pelo simples fato de serem mulheres. A este crime é dado o nome de FEMINICÍDIO.

Publicidade

Dar esse nome para crimes desta natureza é muito importante porque antes eles eram chamados de "crimes passionais".

Publicidade

Mas fica difícil acreditar que o motivo para alguém planejar por UM ANO a morte de uma garota porque recusou um pedido de namoro seja paixão.

Reprodução / G1 / Via g1.globo.com

O que fica claro é que o garoto que assassinou Raphaella e tantos outros homens que matam suas atuais ou ex-companheiras enxergam as mulheres como propriedades.

Publicidade

Este sentimento é muito comum, está fundamentado nas diferenças sociais entre homens e mulheres e tem origens históricas, culturais, econômicas, políticas e sociais.

Então, muitos homens, quando recebem um NÃO de uma mulher, têm uma reação violenta. De acordo com o Mapa da Violência de 2015, foram registrados 13 homicídios femininos por dia.

Publicidade

Hoje foi Raphaella, ontem foi Camilla e sabemos que amanhã mais uma mulher será assassinada pelo mesmo motivo.

Reprodução / UOL / Via noticias.uol.com.br

A pergunta que fica é: ATÉ QUANDO?

Publicidade

Veja também:

"A Fazenda" conseguiu reunir o pior elenco masculino da história dos reality shows

Este meme do Twitter manda um recado para as mulheres

O antes e depois de Millie Bobby Brown abriu um debate sobre a "adultização" de meninas

Veja também